Socorro Neri reúne colegas de bancada para discutir reforma tributária

A deputada Socorro Neri (PP/AC) reuniu na tarde desta quinta-feira 6, em seu gabinete em Brasília os deputados Roberto Duarte (Republicanos), Eduardo Veloso (União Brasil) e o secretário estadual de Fazenda, Amarísio  Freitas, para  uma  discussão mais aprofundada   acerca da   reforma tributária que foi votada e aprovada no plenário da Câmara dos Deputados logo em seguida à noite. ”Estamos analisando o impacto da reforma para o país, para a Amazônia  e sobretudo para o nosso Estado”, disse a deputada.

Segundo a deputada, a bancada tem a responsabilidade de dar o voto com segurança. Por isto, buscou-se  o esclarecimento  junto ao  secretário de Fazenda para se  ter a certeza que com as últimas alterações “não tenhamos no texto aumento de tributos para a população brasileira, não seja  retirada a autonomia dos estados e municípios e se mantenha a realização  de programas de  compensação que possam reduzir desigualdades sociais”.   

Para a  parlamentar acreana, o principal é que o Acre ganha  à medida em que se muda a  arrecadação do produto que, pela reforma, sai da origem e passa a ser cobrado no lugar de consumo. ”Com isto, o Estado do Acre, que é consumidor tanto de bens quanto de serviços, passa a ter um maior ganho neste processo”. Já o deputado Eduardo Veloso acrescentou  ainda que com exceção do Amazonas, todos os estados da região Norte serão beneficiados. ”Se não houver mudança, tudo sinaliza que a bancada vai votar a favor”.

Compromisso com o Acre

Por seu lado, o deputado Roberto Duarte reiterou que a determinação da bancada seria votar em tudo que viesse em favor do Acre. “Queremos dizer uma vez mais que vamos votar em tudo que vier ao encontro dos interesses acreanos”. Já  o secretário estadual  de Fazenda reafirmou que a médio e longo prazo pode haver um aumento efetivo da arrecadação e poderá ser colocado  em prática os investimentos que o Estado precisa fazer”. No final, a deputada Socorro Neri arrematou: “Até o momento tudo  o que foi incluído no texto nos tranquiliza”.

Por Direto do Planalto