O governador Gladson Cameli (PP), por alguns de seus trejeitos mais marcantes, faz passar a ideia de um sujeito bobo, pelo menos na política, mas não é bem assim que a banda toca. Seus opositores sabem disso, embora finjam não saber. Para se ter uma ideia, com exceção de candidaturas majoritárias sem expressão, as demais estão esperando pela movimentação dele. Jorge Viana e o velho MDB que o digam. Os adversários parecem torcida de jogo de tênis, olhando para ele ir e vir. A última mexida foi forte, uma espécie de golpe duro. Numa movimentação em Brasília sem precedentes, segundo me contou o Alan Rick, Cameli fez uma costura que provavelmente apruma sua corrida pela reeleição, ao convencer a todos de que Alan é o vice certo. Apesar de seguido de perto pelos rivais, pegou a maioria com as calças na mão. Assim, nesta segunda-feira, 25, ele inicia a semana com muita coisa resolvida. Ajeitou seu partido, que tem uma candidata a Senadora, a Mailza, e põe fim à polêmica do vice, cuja morosidade vinha lhe causando desgaste. Agora tem mais uma tarefa, e não menos delicada, para ele poder subir no palanque e disputar com muitas chances sua reeleição: se resolver com o Senador Márcio Bittar, que além de ser presidente do União Brasil, partido também de Alan, é outro habilidoso nos bastidores e, por outras razões, indispensável em qualquer chapa, inclusive na do Gladson. No entanto, todavia, depois das mexidas no tabuleiro que fez, não dá mais para duvidar que Cameli vai conseguir equacionar a questão. O noves fora já conseguiu.
Vice que conspira
Jair Bolsonaro disse no lançamento de sua candidatura à reeleição que vice bom é aquele que não conspira. Pronto. O governador Gladson Cameli (PP) ainda não proferiu essa frase, mas certamente apreendeu a lição.
Crítica de graça
Assessor do Senador Sérgio Petecão (PSD) criticando o site por, segundo ele, ser seletivo. Ele nem sabia que, naquele instante em que ‘elogiava’ este meio de comunicação, o AcreNews era o único a transmitir a convenção do PSD ao vivo. Ao perceber a gafe se desculpou.
Bem cercado
Médico, membro de família tradicionalmente ligada a política em Pernambuco, Fábio Rueda é pouco conhecido no Acre, mas está se cercando de gente certa para tentar ganhar a eleição para deputado federal pelo União Brasil. Trouxe para sua coordenação ninguém menos que Diego Rodrigues, um dos mais habilidosos engenheiros da política local.
Tá na cara
Quem viu o vídeo por meio do qual o deputado Jenilson Leite (PSB) anuncia o insucesso do encontro com o PT no domingo, 24, pôde sacar a cara de decepção dele com a boçalidade dos petistas.
Até quarta
Jenilson Leite e a trupe pessebista só vão esperar Jorge Viana (PT) até a quarta-feira, 27. Se nada resolverem eles embarcam para Brasília para, lá, sacramentar a candidatura de Leite ao Governo do Acre.
Atende, Jarude
Liguei três vezes e deixei mensagem no celular do vereador Emerson Jarude (MDB). Queria que ele confirmasse se vai topar ser vice de Mara Rocha, candidata de seu partido ao Governo. Vê se ele responde ainda hoje.
Xapuri a direita
Conversei com um ex-vereador de Xapuri sobre a tendência dos xapurienses na disputa para governador. Experiente, o ex-parlamentar diz que, pela primeira vez na história, um candidato de direita deve ganhar no município, no caso o Gladson. A construção da ponte sobre o rio Acre tem sido fundamental para definir a opinião do eleitor, segundo meu interlocutor.
Não abre mão
A prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem (PT), não vai abrir mão de apoiar sua sogra, Vanda Milani (PROS), que disputa o Senado na chapa de Petecão, nem seu marido, Isarel Milani (União Brasil), candidato a federal. O resto são outros quinhentos, segundo ela.
Diferença caindo
Os institutos de pesquisas começam a reduzir a diferença entre Lula e Bolsonaro, ficando claro o jogo que vinha sendo feito para tentar influenciar o eleitor.
Recolhe as bandeiras
Com a escolha de Alan Rick para vice, outros nomes cotados iniciam o processo de recolhimento de suas bandeiras. Alysson Bestene e Rômulo Grandidier devem ser nomeados secretários outra vez. Se bem que eles sabiam que eram “severinos”, pelo fato de serem da mais alta confiança do governador.
Importância do Zequinha
Assessores próximos do governador dimensionaram a coluna o quanto o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP), tem sido importante nessa pré-campanha do governador Gladson Cameli.
A campanha eleitoral começou nesta terça-feira, 16, com muitas peculiaridades, em relação a história das disputas no Acre, desde 1962, como o maior número de candidatos a governador e a senador. São sete disputando o Governo e nove ao Senado. Mais que isso, a disputa dessa vez tem outro elemento novo, o racha geral. A turma da direita toda queria disputar o Governo, assim como a esquerda. Se falta humildade, sobra egos, obviamente. Em meio a esse turbilhão, o governador Gladson Cameli (PP) é o franco favorito. Ele fez o dever de casa mesmo diante das adversidades. Cuidou bem das pessoas durante a pandemia, tratou bem o servidor público e fez muitas obras. Todavia, isso não significa que vá ser reeleito, porque eleição é eleição, mas diante da divisão geral ele é a figura que se sobressai.
Senado mais disputado
Na disputa para o Senado vai faltar eleitor em decorrência do número de concorrentes, nove ao todo. Prevê um desfecho é temerário, mas dá para dizer, por exemplo, que ao menos três ou quatro podem surpreender. Alan Rick (UB), Ney Amorim (Podemos), Vanda Milani (PROS) e Márcia Bittar (PL) estão, nesse início de campanha, em um bolo. Mas tudo pode mudar ao longo dos próximos 45 dias. O contato mais aberto com o eleitor as vezes faz a diferença.
Surpresa
Matéria produzida pelo bom repórter Wanglézio Braga sobre as plataformas de campanha dos candidatos a governador foi a maior procura na última hora no site www.acrenews.com.br. Grande surpresa. Batemos a meta de dez dias em 60 minutos.
Campeão de votos
Muito provavelmente o ex-prefeito de Manoel Urbano, Tanísio Sá, do MDB, candidato a deputado estadual, virá de seu município e de Santa Rosa do Purus, município vizinho, cujo prefeito é Tamir Sá (MDB), seu irmão, campeão de votos. Os dois sabem fazer política como ninguém. E aqui na capital todo mundo sabe do poder de aglutinação deles.
Dados científicos
Segundo os cientistas políticos, quem é lembrado por 30% na espontânea, chega fácil nos 50% dos votos válidos. É que vi esses dados sobre uma mesa agora há pouco.
Fiado só amanhã
Muitos candidatos, sobretudo os mais lisos, tentaram a todo custo mandar produzir o material de campanha para o primeiro dia, para pagar depois com o dinheiro do fundo eleitoral, uma vez que o partido não vai dar mais. Os donos de gráfica se fecharam em copas e disseram não.
Reeleger o homem
“Essa gestão Gladson seu certo. Não é à toa que ele é amado pelas pessoas. Vamos reeleger o homem”. Do presidente da Assembleia Legislativa, Nicolau Júnior (PP).
Memes do Petecão
Candidato a governador, Sérgio Petecão (PSD) fez uma pré-campanha como sempre. Explorou muito o anão Montana Jack, com quem gravou vídeos curtos, como no Tiktok.
O coordenador da campanha à reeleição do governador Gladson Cameli (PP) tem os predicados suficientes para conduzir um processo que não é para amadores. É o Rômulo Grandidier, figura silenciosa, mas operacional no limite. Fala só o necessário. Grandidier chegou na metade da gestão e deu uma aprumada no rumo político, façanha reconhecida, inclusive, pela maioria esmagadora dos deputados estaduais e da bancada federal. Ele, principalmente, serenou a relação do Palácio Rio Branco com a classe política, sempre separada por um fio. Com todo respeito aos coordenadores dos demais candidatos ao mesmo cargo, com o ‘Francês’ o Cameli parte com uma quilometragem a mais, no que pese o dono do poder de reconduzir o governador ao cargo seja o eleitor. Nesse caso, Rômulo é só facilitador.
Primeira suplência
Só tem uma chance de o médico Carlos Beirute desistir de sua candidatura ao Senado pelo PSDB: oferecerem a ele uma primeira suplência.
Pastor Arnaldo
Conhecido por seu trabalho de receber arrependidos das facções, o pastor e vereador Arnaldo Barros (Podemos) anunciou oficialmente sua candidatura a deputado estadual. Como seu trabalho está chegando no interior, melhor não menosprezar o sonho dele de chegar a Assembleia Legislativa.
Vácuo do vice
Cesário Braga, presidente licenciado do PT e candidato a deputado estadual, está pegando o vácuo deixado pelo Marcus Alexandre, que foi ser vice de Jorge Viana (PT). Agora há pouco ele soltou uma notinha informando está colado no ex-prefeito que também já estava em campanha para estadual.
Bem-vindo
Nesta segunda-feira, 15, temos novo colega Colunista aqui no AcreNews, o publicitário Fredson Camargo. Fazendo boas análises nas redes sociais, convidamos ele para protagonizar pela plataforma de um site com quase 2 milhões de views mensais.
Embolado
Numa dessas enquetes de rede social a briga pelo Senado estava embolada até agora há pouco entre Ney Amorim (Podemos), Alan Rick (UB) e Vanda Milani (PROS). Mas isso é rede social. Tem pouco proveito científico, apesar de mostrar alguma coisa.
Pop star
Antes de ir à missa neste domingo, o governador Gladson Cameli deu uma passada pela praça em Cruzeiro do Sul. Resultado: por pouco não perde a missa. As pessoas queriam fazer selfie com ele.
Otimismo
Mesmo com os números de Petecão (PSD) emperrados nas pesquisas, a coordenação de campanha dele nem bate a passarinha. Está certa de que, nas ruas a partir desta terça, ele vira o jogo. É otimismo para mais de metro e que não deve ser desprezado.
Bolão
Orleilson Cameli, filho do ex-governador Orleir, está batendo um bolão nos bastidores, como candidato a deputado federal recém-anunciado pelo PDT. O trocadilho tem sentido, porque o apelido do empreiteiro é Zico.
Voto útil
A tendência começa a ser notada nos bastidores, com a candidatura do PT lançada de última hora. Nego que estava pensando em fazer aventura, vai logo cravar no governador Gladson Cameli para não correr risco. Melhor os convites dos demais candidatos aceitarem essa realidade.
Na espera
O Palácio Rio Branco continua apostando na prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem (PT). Ouvi agora há pouco.
O Acre, como todos os demais Estados da Federação, tem três Senadores, com mandatos de oito anos. A escolha acontece a cada quatro anos, sendo que numa vez escolhe dois, noutra um. Esse ano, é a vez de eleger só um. E é exatamente esse ano que estão na disputa o maior número de concorrentes da história. São nove, com pelo menos três meio embolados, ao menos segundo as últimas pesquisas. Na verdade, isso é bom para o eleitor, que tem a opção de escolher da forma como faz as compras no mercado. As alternativas são diversificadas, para todos os gostos, desde os mais liberais, até xiitas da esquerda.
Vejamos a lista: Alan Rick (UB), Jenilson Leite (PSB), Ney Amorim (Podemos), Márcia Bittar (PL), Vanda Milani (PROS), Sanderson Moura (PSOL), Dimas Sandas (Agir), Dr. Carlos Beyrute (PSDB) e Nazaré Araújo (PT).
Se para apenas uma vaga surgiram tantos concorrentes, vamos imaginar antecipadamente o cenário de 2026, quando haverá disponibilidade de duas vagas…O Senado, admitem os políticos, é o paraíso dos cargos eletivos. São tantas vantagens que o Senador Sérgio Petecão me disse um dia que passou um ano para descobrir tantos direitos que tem um Senador.
Traque
Informação quentinha, depois de uma pesquisa interna desta sexta-feira, 12, em que o pessoal do vermelho se decepcionou com os números, broxantes para quem se auto anunciou como tendo sido cobrado pelo povo para disputar a eleição: a coordenação da campanha vai sugerir o descolamento da campanha do Lula, para ver se melhora a performance.
Embolou
Klemer
O cenário político pós-convenções partidárias ainda está uma embuança, como diz o acreaníssimo Antônio Klemer, em acreanês clássico.
Muita gente foi cortada e aparada, outro tá ariado, que nem cachorro de seringueiro em caminhão de mudança.
Aliás, me contaram que Klemer está percorrendo varadouros e botando aratacas, atrás de recursos para publicar nova Edição do Manual de Sobrevivência na Terra Onde O Cupuaçu Abunda, um capitão de acreanices dialectológicas que a mundiça lambe os beiços pra possuir na cabeceira.
Quem quiser ajudar, avie!
Dilema
A Igreja Assembleia de Deus Rio Branco, presidida pelo pastor Luiz Gonzaga, está vivendo um dilema nessa eleição: suas duas fiéis mais fiéis, Jesuíta Arruda e Mailza Gomes, estão na disputa eleitoral em campos opostos. Jesuíta é candidata a deputada federal pelo PSD de Petecão, Mailza é vice de Gladson Cameli (PP). E agora, Senhor?
Romaria da bispa
Antônia Lúcia, candidata a deputada federal, e Jairo Carvalho, candidato a estadual, pelo Republicano, estão andando igreja por igreja na companhia do sogro de Jairo, Pedro Abreu, que é presidente da Convenção Estadual da Assembleia de Deus. Se vai dar certo, só Deus sabe.
Sem suplente
Candidato a Senador dos mais bem colocados nas pesquisas, Alan Rick (UB) ainda não tem seu primeiro suplente definido. Até terça-feira, 16, tem que ter essa figura para apresentar a sociedade.
Sai na frente
Ney Amorim, candidato a Senador pelo Podemos, deu um passo decisivo ao convidar e ouvir um sim da primeira-dama de Cruzeiro do Sul, Lurdinha Lima, para ser sua primeira suplente.
Forte demais
Pelas informações sobre os quais tive acesso nas últimas horas, vai ser difícil derrotar o governador Gladson Cameli (PP). Ele foi bom para servidor público e gerenciou a pandemia como nenhum governador no Brasil.
Finalmente
Márcio Pereira deu uma movimentada na secretaria de Turismo, borocoxo até ele assumir. Está preparando uma grande divulgação da Expojuruá, marcada para acontecer entre os primeiro e quatro de setembro na Arena Juruá, em Cruzeiro do Sul.
Afugenta candidato
Enganado por todos os candidatos que apoiou nas últimas cinco eleições, um famoso pastor do Calafate, presidente da maior igreja daquela região, estabeleceu uma proposta tão dura para futuros visitantes candidatos que, segundo ele mesmo, poucos pretensos devem ter coragem de, inclusive, iniciar uma conversa.
Briga no ninho tucano
Ainda não está resolvida a pendenga entre o deputado estadual Luiz Gonzaga e a direção de seu partido, o PSDB. O desfecho pode ser muito ruim para o parlamentar, uma vez que a executiva nacional se absteve da confusão.
Giro da PM
Miguel com o pai, Natanael, e o grupamento do Giro
O João Miguel, meu sobrinho neto, completou cinco anos nesta sexta-feira, 12, e fez um pedido inédito aos pais: que o tema da festa fosse o Giro da Polícia Militar do Acre. Foi atendido. O bolo e os demais adereços todos lembravam esse batalhão sobre motocicletas da PM. A maior surpresa para ele, no entanto, foi a presença de uma guarnição na hora da festa. Os militares chegaram em suas motos e o Miguel, claro, quase desaba de tanta alegria. Aos militares ele disse o seguinte, depois de servir o lanche: “Quero ser igual a vocês quando crescer”.
É a Polícia Militar do Acre, uma das mais honestas do Brasil, mais bem paga, chamando a atenção da turminha da primeira idade.