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COLUNA DO EVANDRO — Disputa pela prefeitura da capital poderá ter pelo menos três frentes, puxadas por Gladson, Petecão e Bocalom

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Se o governador Gladson Cameli (PP) decidir entrar de sola na eleição para prefeito em Rio Branco, em 2024, qualquer candidato dele será competitivo, no mínimo garantido no segundo turno. Nas últimas horas flutuou o nome do ex-vereador e cirurgião dentista Alysson Bestene, chefe da Segov, a secretaria do Estado que gerencia a política, e este talvez o secretário mais querido do zero um. Alysson está para Gladson como o apóstolo João estava para Jesus Cristo. Essa candidatura ainda não é uma coisa resolvida, embora a sua concorrência interna, que seria a candidatura natural da deputada federal Socorro Neri (PP), tenha se desfeito, com ela mesma anunciando a desistência. Pode ser que seja apenas uma estratégia, tipo pra não arriscar uma antecipação de aliados indesejados, pedindo isso e aquilo. Alysson poderia ser guardado para ser encaixado em uma frente, também, como o vice, um parceiro dos sonhos de qualquer canadidato a prefeito. Mas o Palácio é o Palácio. Se quiser bancar Alysson, banca, e só precisará do ok de Deus para fazê-lo prefeito, principalmente porque seu padrinho é o homem mais querido do eleitor acreano da história, o governador Cameli. Com esse surgimento, se forma um novo cenário pro futuro, com ao menos três frentes fortes na disputa. Essa com Alysson, uma segunda com o prefeito Tião Bocalom (PP), que não está morto, porque tem a máquina e muito serviço agendado para executar neste e no próximo verão, sobretudo naquilo que o eleitor mais almeja, a construção de casas populares e ruas asfaltadas. Ele vai fazer as centenas e pavimentar quilômetros. O Velho Boca tem garantido o apoio do senador Márcio Bittar (UB), que o levaria para o PL, um dos partidos que controla no Acre. O próprio Tião contabiliza, também, o apoio de ao menos três federais e quatro estaduais, figura as quais ainda garimpa. Por outro lado, vem a frente do senador Sérgio Petecão (PSD), que tem MDB, PT e PCdoB como aliados certos. Nesse grupo é onde deve se encaixar o ex-prefeito Marcos Alexandre. Esse grupo é o que mais sonha com o apoio do governador Gladson Cameli, a quem dariam o direito de apontar o vice. Nas últimas horas essa possibilidade foi quase a zero, como costuma dizer Petecão. Entre outras, o senador do povo, como se propagandeia, voltou a criticar Gladson e a reaproximação ao status de distanciamento. Uma sanfona. Tem uma suposta quarta via, a do PSB do ex-deputado e médico Jenilson Leite, que anunciou não abrir mão de disputar a prefeitura da capital. Mas este, ao menos por enquanto, é um voo tão solitário ao ponto de ser impossível encaixa-lo na categoria de uma quarta frente.

Jarude e Luz
Falei agora há pouco com a direção do MDB no Acre e foram taxativos com relação ao vereador João Marcos Luz e o deputado estadual Emerson Jarude, cujas falas recentes destoam totalmente do que o partido pensa. “Eles não serão expulsos, só não falam em nome do partido”, disse o dirigente.

Descredenciados
Para quem não sabe, o vereador João Marcos Luz não aceita a filiação do ex-prefeito Marcos Alexandre no MDB e o deputado Jarude, presidente da municipal, disse que esta executiva é que decidirá sobre a eleição 2024. Ambos foram descredenciados.

Futuro prefeito
A família Sá (deputado Tanízio e prefeito Tamir, de Santa Rosa) achou alguém da linhagem para garantir a continuidade na prefeitura de Manoel Urbano: o sobrinho Careca, um vereador veterano, mesmo tendo ainda 35 anos.

Improvável agora
Uma reaproximação entre o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), e o senador Sérgio Petecão (PSD) é uma possibilidade praticamente inexistente. Os dois não estão sequer se cumprimentando. Na política, no entanto, isso não é definitivo. Um dia eles podem estar outra vez no mesmo palanque.

Senado 2026
A eleição para o Senado, em 2026, vai ser uma briga de foice no escuro, ao menos pela segunda vaga, haja vista a primeira ser do governador Gladson Cameli (PP), salvo algum acontecimento até lá. Por isso os interessados se engalfinham logo nessa de prefeito que vem aí, ano que vem. Quem se mexer melhor na disputa para prefeito fica um passo a frente da concorrência.

O negócio é bom
A disputa no pau pelo Senado tem uma explicação baseada no que me disse um dia o senador Sérgio Petecão. “Evandro, no Senado tu só consegue descobrir o teu tamanho na engrenagem depois de um ano”, disse.

Última hora
Se quisesse peitar com chance o prefeito Zequinha Lima (PP), em Cruzeiro do Sul, a ex-deputada Jessica Sales (MDB) deveria estar nas ruas e ter anunciado sua candidatura. Quem está sentado sobre a máquina sempre sai quilômetros à frente em uma disputa.

Deixou pronta
O ex-prefeito de Assis Brasil, Zum Barbosa, garante, sem medo de ser feliz, que o bom trabalho do atual prefeito, Jerry Correia (sem partido) tem seu dedo. “Deixei a prefeitura bem arrumada. Aliás, eu trabalhei pra mim governar tranquilo no segundo mandato”, diz Barbosa, com razão. O problema é que o aliado que garantiria sua reeleição, seu vice, o Zé do Posto (PSD), danou-se pra querer ser prefeito e terminou morrendo os dois abraçados, como a onça e o tamanduá bandeira.

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