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ESPORTE

Ex-treinador de goleiros relembra início da carreira de Weverton no Acre e elogia: “Sempre foi líder”

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O goleiro também foi destaque na conquista do ouro olímpico inédito com a seleção brasileira em 2016, com direito a defesa de pênalti na decisão contra a Alemanha. Pelo Athletico, Weverton foi campeão paranaense em 2016.

Veja mais declarações do ex-treinador de goleiros

Ponte com empresário

– Foi uma história curiosa. Na época do Orkut, o Weverton ainda estava com passe preso ao Corinthians. O Corinthians tinha emprestado ele para o América de Natal, e por acaso eu conheci o doutor Roberto (empresário). Ele tinha mandado dois jogadores para o Juventus, eu já no Juventus como diretor e treinador, ele me mandou dois jogadores da base que tinham jogador com Diego e com Neymar. Falei que conhecia o goleiro Weverton (…) e ele disse pra ver a situação dele. Entrei em contato com Weverton pelo Orkut e conversei com ele, perguntei como tava a vida dele, como tava o lado empresarial dele, e naquele momento o Weverton não tava passando legal. Tinha um grupo que cuidava dele e o vínculo com Corinthians tava acabando. Ele tava chateado com América de Natal porque tavam prendendo ele e não estavam pagando em dias. Ele tava até triste e falou pra mim que tava pensando em desistir do futebol porque era muito picareta na área. Ele me deu essa liberação para conversar com Roberto. No mesmo dia que conversei com o Roberto, o Weverton tava desembarcando em Rio Branco e o Roberto já mandou um procurador dele no Acre e que por coincidência era aquele jogador Emerson, que passou pela Seleção Brasileira, pela Portuguesa e pelo São Paulo. Dali pra frente o doutor Roberto falou pra mim que a partir do momento que ele assinasse um contrato com ele, ele iria para um clube de verdade e ele ia vestir a camisa da Seleção Brasileira. Foi uma briga pra assinar esse contrato e o Weverton assinou. Uma semana depois o Weverton embarcou para o Rio, aonde era pra mim ter ido para assinar o contrato com doutor Roberto e não fui, foi ele (Weverton) e o irmão dele, eu não acompanhei porque tava trabalhando. Dali foi um sucesso. Tinha o Flamengo, o Vasco, o próprio Palmeiras que tava muito feio na fita no Brasil, era um time muito fraco, a Ponte Preta e o Cruzeiro queriam o Weverton. “Doutor Roberto, pelo amor de Deus, pra onde o Weverton vai?”. Ele fala: “Calma, calma, que meu jogador eu sei lapidar. Ele vai para um clube que vai ser o maior do Brasil”. Para nossa surpresa foi a ida do Weverton para o Atlético Paranaense. O Atlético Paranaense passou a ser o primeiro clube-empresa.

Expectativa pra Copa do Mundo

– Graças a Deus hoje ele está aí na Seleção e pode ter certeza, se Deus quiser, ele vai ser campeão do mundo. Não só por ser mais um acreano, mas sim porque diferente de muitos ele se dedicou muito e, com certeza, desejo somente que ele continue concentrado pra essa Copa e que cada vez mais possa crescer na carreira.

Reconhecimento

– As vezes não sou reconhecido. A imprensa de Rio Branco ela é muito diferente das outras. Ela só ver uma pessoa, ela não ver o grupo. A imprensa do Acre quando for falar do Weverton não fale só Illimani porque o Weverton teve uma vida no esporte acreano, até me emociono, junto com lavandeira de roupas do Juventus, com o faxineiro, com roupeiros, com treinador, com auxiliar técnico, preparador físico e preparador de goleiros e com os atletas, tanto do profissional como do mirim, que presenciaram a trajetória dele.

Estagiário sob supervisão de Kelton Pinho*

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