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COLUNAS

Professor Antônio Furtado escreve nesta quarta-feira, 3, sobre os calendários, em artigo imperdível

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CALENDÁRIOS

  • Antônio Furtado

Os calendários são genuinamente invenções humanas. Mas inventos geniais, magníficos.
Produzidos a muitas mãos, por isso mesmo também são muitos: lunar, chinês, do Advento, ocidental, romano, hebraico e vai por aí!..
Tudo baseado na observação dos humanos, desde a pré-história, do Nascer e Pôr do Sol.
Medição do tempo em dia, mês e ano.
Algo que sem “SER” passou à materialidade do “REAL”. Renasce. Renova. Revitaliza. Recriando planos e esperanças. Um fenômeno de transformação social e recomeço, sem, fisicamente, mudar nada. Absolutamente nada.
De fato, uma invenção premiando as inteligência e cognição humanas. Uma “verdade inventada” – um tipo de Metaverso – que se tornou essencial para estabelecer e regular o progresso da humanidade.
Vamos a um pouco de história.
Atribui-se aos Sumérios sua invenção – 2.700 ac. O mesmo povo que inventou o DINHEIRO ( nossa grana, como mercadoria universal). Povo de grande engenhosidade e visão de futuro.
E que foi, posteriormente, aprimorado pelos Caldeus, em seguida, adotado pelos Judeus.
Já na Roma antiga- ano 45 ac – o Imperador Júlio César – incomodado pelas disparidades entre o ano lunar e calendário usado, à época, encomendou ao astrônomo Sosígenes a redução de tais distorções. Que baseado no calendário Egípcio, de 365 e mais um dia, de 4 em 4 anos, parecia bom. O que se tem até hoje.
Mas o formato, de início e sequência dos dias, como conhecemos foi elaborado pelo Monge Dionísio ( Sec. VI ), que por ser cristão e com a convicção de o início da contagem teria que como referência um fato de grande importância, escolheu o Nascimento de Cristo para o
Primeiro dia de janeiro. Hoje festejado no dia 25 de dezembro. Tudo pela contagem regressiva do sexto dia, como era na época.
Importante destacar que o CLIMA foi personagem central para estipular o algoritmo de contagem do tempo, observadas sempre as estações do ano. Que nestes calendários, passaram a ter datas definidas no oitavo dia antes do início dos meses: abril, julho, outubro e dezembro.
Porém muitas mudanças, ao longo do tempo, se procederam.
Algumas feitas pelos Imperadores Romanos e outras pelo Clero. Tanto que em homenagem a Júlio César e César Augusto, tem-se os meses de : julho e Agosto, deixando fevereiro com 28 dias, excetos nos anos bissextos.
Registra- se intervenção relevante, que ajustou o calendário aos dias atuais, patrocinada pelo Papa Gregório XIII( sob a orientação do astrônomo Christopher Clavius) nos idos de 1582.
Dormiu-se, em 04 de outubro de 1582 e acordou-se, em 15 de outubro do mesmo ano- sumindo 11 dias!..
Conhecido na astronomia com “os dias que não aconteceram” ou “dias que sumiram”. Tudo para ajustar as divergências entre os calendários Juliano ( do Imperador Júlio César) e a proposta Gregoriana.
O calendário conhecido com Gregoriano que pacificou a controvérsia de datas e prevalece, até hoje, na contagem do tempo.
Como disse Carlos Drummond em uma de suas poesias:”(…) caras geniais os inventores do calendário…industrializaram a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão … e começando tudo de novo, sem nada mudar“…
Que ao longo deste Ano Novo 2024 possamos realizar muitos sonhos e materializar nossas esperanças em Projetos exitosos!..

Autor: Antônio de Lima Furtado
Cidadão Crente em DEUS e na vida.

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