COLUNA DO EVANDRO “Não é porque é ano eleitoral que vereador vai gazetar sessão”, garante presidente da Câmara, Raimundo Neném

Os 17 vereadores de Rio Branco chegaram no ano decisivo da vida deles, o último dos quatro de mandato constitucional. Passou mais rápido do que eles mesmos imaginavam, segundo alguns. Daqui meses vão se submeter as urnas. Será a hora, em outubro, de ser julgados pela população. É um momento decisivo. O ano é curto. Quem mostrou serviço, mostrou, quem não mostrou não tem mais tempo. Babau, bacurau. Falei agora há pouco com o presidente da Casa, vereador Raimundo Neném (PSB), sobre a reabertura dos trabalhos nesta terça-feira, 6, e também em relação às projeções do Poder para um ano tão importante, inclusive para o prefeito Tião Bocalom (PP), que também será julgado pelo povo. Neném disse que todos eles, seus colegas, tem direito de brigar para voltar na próxima legislatura, condição na qual se inclui, mas o pleito não dará direito a nenhum deles de atropelar o processo, como, por exemplo, fugir do trabalho para fazer campanha. “Ninguém vai gazetar”, garante. Neném, que deve deixar o PSB para ingressar no PL, está otimista. Considera que a Câmara deve seguir o ano cada vez mais perto da comunidade, como foi nos anos anteriores. Sobre Bocalom, também defenderá o direito dele lutar pela reeleição. “A lei nos garante”, lembra.

Cereja do bolo
A empresária Cleane Monteiro continua sendo a ‘cereja do bolo’ para os pré-candidatos a prefeito de Tarauacá. Cotada para ser vice do médico Rodrigo Damasceno, ela também tem convite do pré-candidato do MDB, Vanda Torquato. A empreendedora faz apenas uma ressalva: qualquer decisão tomará em comum acordo com o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, do Podemos, partido dela também.

Mensagem do Bocalom
As atenções nesta terça-feira, 6, serão para a reabertura dos trabalhos na Câmara Municipal de Rio, sobretudo com a leitura da mensagem do Poder Executivo, que deverá ser feita pelo próprio prefeito, Tião Bocalom (PP). Todo mundo querendo saber o que ele vai dizer em ano de eleição, para ele reeleição.

Incomodou o MDB
Os viadutos que o prefeito Tião Bocalom (PP) começa a construir em Rio Branco devem ter mexido com números de pesquisas para consumo interno do MDB. Há 24h a militância digital do pré-candidato Marcus Alexandre vem disparando vídeos que desmistificam esse tipo do obra como imprescindíveis para a mobilidade urbana.

Falta novidade
Sem fato novo, o julgamento do dia 19 sobre a Operação Ptolomeu virou objeto de torcida apenas de uma minguada oposição formada em um grupo de WhatsApp. No mais, pouca gente aposta em notícia ruim para o governador Gladson Cameli (PP).

Na mosca
Virou consenso que esse programa “Juntos pelo Acre” era a ferramenta que o Governo precisava para alavancar seu pré-candidato a prefeito em Rio Branco, Alysson Bestene (PP). Ligou ele diretamente às comunidades, sobretudo as mais carentes.

Extrema é só a direita
Para a imprensa brasileira só há extremismo na direita. Não há citação sobre uma suposta extrema-esquerda, a do Lula, cuja marca é eliminar adversários políticos um a um por meio de sua Polícia e Justiça.

Sonham com o vice
O acordo dentro do MDB para não criticar o governador Gladson Cameli tem uma razão de ser: os cabeças brancas ainda sonham com um vice indicado por ele, no caso o Alysson Bestene. Eu não estou conjecturando. Ouvi de alguns deles.

Perrengue
O deputado federal Eduardo Velloso (UB) e o dirigente do PP Márcio Pereira passam por um perrengue semelhante. As filhinhas de ambos passam por problemas de saúde e estiveram em situação grave. Estiveram, é bom que se diga. As duas apresentam melhoras.

Exemplo
O comportamento de Mailza Assis (PP) como vice-governadora é um exemplo que começa a ultrapassar a fronteira do Acre. A notícia vai longe. Ela talvez tenha adquirido toda essa ética em casa com os pais e em seus primeiros passos na vida adulta, quando foi trabalhar na secretaria da Igreja Assembléia de Deus, com o pastor Luiz Gonzaga.