COLUNA DO EVANDRO Uma aliança entre PP e MDB na capital não seria impossível, mas bem difícil de ocorrer

A possibilidade de uma aliança entre PP e MDB em Rio Branco é bem difícil, mas não impossível. Sempre é bom lembrar que em política não existe essa de impossível. Estariam sendo colocadas na mesa propostas para todos gostos, tentadoras, garante uma fonte da coluna. O deputado estadual Tanízio Sá (MDB) seria o leva e trás, uma espécie de estafeta, o mais chique da paróquia. A rigor, Sá é o principal incentivador dessa ideia. Uma dessas propostas seria garantir Jessica Sales vice de Zequinha Lima em Cruzeiro do Sul e abrir mão de candidaturas em outros municípios, como Brasiléia, por exemplo, onde Leila Galvão é problema para os Progressistas, apesar da fortaleza que é a prefeita Fernanda Hassem. Contudo, um acordo final seria pouco provável. Não vejo empolgação nesse sentido. Sairia caro demais para entregar pouco em 2026, ouvi nos bastidores. Muita gente desconfia que, eleito, Marcus Alexandre lançaria um candidato da esquerda em 2026, podendo ser, inclusive, com o PT na cabeça, só para ficar em um exemplo, uma vez o candidato do MDB teria outros problemas para trazer pro centro de uma aliança. O fato de ter pecha de ser petista, mesmo filiado no partido de Flaviano Melo é um caso flagrante. Segundo avaliam pesquisas, o acreano ainda rechaçará o Partido dos Trabalhadores por um bom tempo. Mas pra fechar, fica uma máxima do ex-governador Jorge Kalume, segundo a qual política é como as nuvens, que mudam de posição o tempo inteiro.

Chapas da morte
Tive dando uma vasculhada nas chapas dos partidos para vereador em Rio Branco. Fora os nomes que os dirigentes vão esconder até o último minuto, todas elas estão de ‘matar’, como se diz na gíria. Não haverá vida fácil em nenhuma sigla.

Grudado
O deputado estadual Clodoaldo Rodrigues (Republicano), eleito pelo Vale do Juruá, com votação estrondosa em Cruzeiro do Sul, escolheu uma liderança política estadual para ouvir diariamente, a vice-governadora Mailza Assis (PP).

Jéssica vice?
Quando escrevi que a ex-deputada Jéssica Sales (MDB) poderia figurar na chapa do prefeito Zequinha Lima (PP) como vice fui chamado de colunista amador. Espiem o que vai acontecer em Cruzeiro do Sul.

Extrema é só a direita?
Para a imprensa brasileira, em nosso país não existe a esquerda e direita, mas esquerda e extrema direita. Apenas a direita é extremista.

Em Brasileia
Ouvi essa lá no entroncamento de Xapuri, a respeito da eleição em Brasileia: o Joelson Pontes deve ser atraido para o grupo da prefeita Fernanda Hassem, que está prestes a se filiar no PP, inclusive com sua candidata a prefeita, a Suly Guimarães.

Vice não existe
Ninguém é candidato a vice-prefeito. Todo mundo se lança prefeito, para lá na frente negociar. A empresária Cleane Monteiro, do Podemos em Tarauacá, virou a vice dos sonhos de todas as chapas no município, depois de se lançar prefeita.

Aliado e adversário
O Podemos do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, é aliado do senador Sérgio Petecão em seu município, inclusive seu candidato a prefeito, o vereador Alípio Gomes, foi filiado no PSD. Já em Epitaciolândia, vao ser inimigos ferozes. Petecão filiou o prefeito Sérgio Lopes e Mazinho todos os adversários dele.

Espanta candidatos
Marfisa Galvão, atual vice-prefeita de Rio Branco, deverá puxar a chapa de vereadores do PSD. Só não tem confirmação ainda porque o nome dela espanta outros pretendentes.

Influência de Bolsonaro
Muita empolgação com a chegada do casal Bolsonaro nesta quinta-feira, 21, em Rio Branco. E os institutos de pesquisas já preparados para ouvir o povo depois desse evento de três dias. O pessoal querendo saber se Bolsonaro influencia ou não, a cabeça do eleitor. Na rua dá pra perceber que sim, mas dados científicos são outros quinhentos.