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ESPORTE

Os negros do futebol acreano

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Escrevi na crônica passada sobre os negros do futebol do Brasil. Foi uma oportunidade para lembrar várias das criaturas afrodescendentes (como quer o vocabulário politicamente correto em evidência nestes tempos de calor abrasante) que jogaram o fino da bola com a camisa da nossa seleção.

Aí, atento como só ele sabe ser, o meu irmão mais novo Toinho Bil, leitor dos meus textos antes mesmo de eu produzi-los, me cutucou para que eu saísse do mundo geral e entrasse na seara particular, escrevendo algo similar com relação aos jogadores negros que atuaram no futebol acreano.

Topei o desafio e passei a pensar nos nomes para formar uma equipe só de gente dessa raça que jogou no Acre, nominando-os posição por posição, do goleiro ao ponta-esquerda. Nem precisei fazer esforço para lembrar de um primeiro time, cuja escalação divido com vocês no parágrafo seguinte.

Vamos lá. Agrícola (Independência); Ivo Neves (Rio Branco), Mozarino (Rio Branco), Paulão (Atlético Acreano) e Escurinho (Juventus); Pitu (Atlético), Gilson (Vasco da Gama) e Bidu (Vasco da Gama); Santarém (Vasco da Gama), Bebé (Independência) e Júlio César (Vasco da Gama).

Ou então, no caso da escalação de uma segunda equipe: Pituba (Andirá); Azeitona (Amapá), Luís Carlos (Rio Branco), Chicão (Rio Branco) e Duda (Rio Branco); Merica (Rio Branco), Borges (Floresta) e Jangito (Independência); Ruy Macaco (Atlético), Dodô (Andirá) e Nelson (Atlético).

Usei como referência para cada jogador apenas um time. Aquele que, pelo meu entendimento, mais se identifica com o dito cujo. Alguns desses atletas, porém, defenderam múltiplas equipes. Caso, por exemplo, do Paulão, que além do Atlético também defendeu o Juventus e o Independência.

Outros que vestiram várias camisas foram o Chicão (Vasco da Gama, Juventus e Atlético), o Merica (Independência, Juventus e Vasco da Gama), o Ruy Macaco (Independência, Rio Branco e Andirá), o Nelson (Independência), o Duda (Atlético), o Bidu (Atlético) e o Bebé (Atlético).

No futebol acreano do passado, cujas partidas eram disputadas no desde sempre combalido Stadium José de Melo, esses caras todos fizeram a alegria de pessoas das origens mais variadas. Torcedores que, certamente, guardam na memória os lances de efeito, as sarrafadas e os gols de placa.

É claro que tanto nessa crônica quanto na passada eu citei nem dez por cento dos atletas negros que brilharam nos gramados nacionais ou regionais. Fui citando os jogadores que foram emergindo do meu pensamento imediato. Mas uma coisa eu digo: sem os craques negros não haveria futebol brasileiro!

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