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POLÍCIA

Onze acusados são denunciados por massacre de detentos  no Presídio de Segurança Máxima

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Onze detentos foram denunciados pelas cinco mortes, que aconteceram  no interior do Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.
A denúncia, que reúne, fotografias, vídeos, depoimentos e provas científicas é assinada  pelos promotores do GAECO do Mistério Público do Acre.
Entre os denunciados estão Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, que fugiram do Presidio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Além deles, também foram denunciados, Railan da Silva Santos,   “Marechal”, Selmir da Silva Almeida Melo, Cleydvar Alves da Silva, Manoel Moreira da Silva, James Oliveira Bezerra, Paulo Roberto Araújo Campelo,  Cleber da Silva Borges, José Ribamar Alves de Souza e Gelcimar Pinto de Macedo.
O grupo é acusado por cinco homicídios quaflicados, com os agravantes de torpeza, crueldade, recurso que dificultou a defesa das vítimas e uso de armas de fogo de uso restrito.
Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) também denunciaram os acusados pelos crimes de tentativa de homicídio contra cinco policiais penais, por sequestro qualificado contra o policial penal mantido refém durante a rebelião e, ainda constrangimeto ilegal contra outros presos. “ Eles fossaram detentos de uma facção rival, mudar de organização criminosa ou ingressar em uma igreja, sob pena de morte”, disse Ildon Maximiano, promotor do GAECO.
Consta em um dos trechos da denúncia, que Marcos Cunha Lindoso, (o Dragão) Francisco das Chagas Oliveira, (o Ozin) e Lucas de Freitas Murici, o Poloco, apontados,  como lideranças de uma organização criminosa foram decapitados. “ Um deles, teve a cabeça arrancada pelo membro de uma mesma facção. Foi uma prova de lealdade exigida pelos rebelados”, disse Ildon.
Ricardinho Vitorino de Souza , o Anjo da Morte  e David Lourença da Silva, o Mendigo, também foram assassinados.
O número de mortes, ainda segundo a denúncia, só não foi maior, porque muitos presos, aceitaram mudar de facção.
A denúncia do Ministério Público do Acre foi encaminhada a 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar. Se for recebida os acusados passarão a ser réus.
A rebelião no presídio de Segurança Máxima do Estado, teve início na manhã de 26 de julho do ano passado e, só foi encerrada, após uma longa e tensa negociação.
Os rebelados, renderam  um policial penal, que entregava marmitas e , depois tomaram todo o presídio.
 Os acusados tiveram acesso, ao deposito das armas.
Em maio deste, ano dez dos onze denunciados pelos cinco homicídios, passaram a réus pela rebelião que durou mais de 24 horas.
Todos os denunciados foram transferidos em  setembro passado para o Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
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