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POLÍTICA

Degmar Kinpara quebra o silêncio sobre nomeação: “Não existe ilegalidade”

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Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução

A recém-nomeada no Governo do Acre, Degmar Kinpara, esposa do ex-reitor da UFAC, Minoru Kinpara (PSDB), não conteve o silêncio e usou as redes sociais para dar a sua versão sobre o imbróglio que movimento o cenário político do Acre nesta segunda-feira (23).

A sua nomeação no Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Acre (IMC) foi motivo de críticas disparadas pela deputada federal, Mara Rocha (PSBD) ao ex-candidato à Prefeitura, Minoru. Mara também foi rechaçada pela cúpula do PSDB que questionou a deputada sobre “gratidão”.

Hoje (24), Degmar esclareceu alguns pontos. “Antes de mais nada peço, encarecidamente, que não vinculem o debate político a minha questão de saúde, em nome de todo sofrimento que passei na luta contra um câncer e que muitas pessoas estão enfrentando atualmente. Acredito que existe um limite respeitoso a ser considerado, pelo menos para esse assunto”, escreveu.

Kinpara citou que “durante muito tempo passei por um gravíssimo e agressivo tratamento de câncer, com cinco cirurgias decorrentes da doença e que culminou em 2014 com um laudo de uma junta médica especializada indicando minha aposentadoria”.

Ela segue sua narrativa comentando o motivo para ter aceitado o convite do Governador Gladson Cameli (PP). “Todavia, é oportuno esclarecer que não existe ilegalidade na minha nomeação no Governo do Estado, conforme parágrafo 10 do ART. 37 da CF, que versa sobre aposentadoria e o acúmulo de cargos de livre nomeação. Quando aceitei o convite do Governador Gladson Cameli, ofereci minha vida profissional, minha experiência e formação para colaborar com o desenvolvimento das políticas públicas de meio ambiente. Conversei com o Governo, sobre o acompanhamento e monitoramento periódico que tenho que fazer em relação à doença. Recebi apoio de muitas pessoas com manifestações positivas me incentivando a colaborar”, comentou.

Finalizando o seu “direito de resposta”, a presidente do IMC ‘aconselhou’ a todos a viver com mais empatia e disse que é muito triste que o debate político ideológico chegue ao ponto de relembrar o sofrimento do passado.

“Que bom que não existiam questionamentos sobre meu currículo e capacidades profissionais para desempenho das funções. Mas é muito triste que o debate político ideológico chegue ao ponto de rememorar períodos de grande dor e sofrimento pra mim e minha família. Trago ainda no corpo e na alma marcas e cicatrizes que somente eu e meu esposo conhecemos. Finalizo, convidando todos a viver com mais empatia, que é uma das ferramentas que nos permitiriam uma convivência melhor em sociedade com mais respeito e carinho uns pelos outros”, concluiu.

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