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SAÚDE

Patrulha Maria da Penha vira marco de luta contra a violência de gênero no Acre, seis anos depois de ser criada

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Com seis anos de um trabalho focado na proteção e acolhimento de mulheres vítimas de violência, a Patrulha Maria da Penha tem se mostrado eficaz na fiscalização de medidas protetivas de urgência e no encaminhamento dessas vítimas à rede de proteção. A Patrulha foi criada em setembro de 2019 e de lá para cá tem se consolidado como um pilar essencial no combate à violência de gênero e ao feminicídio.

Com seis anos de atuação no Acre, Patrulha Maria da Penha se torna um marco na luta contra a violência de gênero. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Para o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, a Patrulha Maria da Penha representa um marco na luta contra a violência doméstica. “A criação da Patrulha Maria da Penha é um passo significativo na proteção das mulheres, garantindo que elas tenham apoio e segurança em momentos de vulnerabilidade. Com essa iniciativa, reforçamos nosso compromisso de construir uma sociedade mais justa e igualitária”, afirmou.

Secretário de Estado de Segurança Pública, José Américo Gaia, destaca que a Patrulha Maria da Penha é um passo significativo na proteção das mulheres. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Atualmente, a Patrulha Maria da Penha está presente em várias cidades do Acre, incluindo Rio Branco, Acrelândia, Plácido de Castro, Epitaciolândia, Brasileia, Senador Guiomard, Bujari, Sena Madureira, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, atuando de maneira integrada com o Tribunal de Justiça (TJ/AC) por meio de um termo de cooperação.

Patrulha Maria da Penha está presente em várias cidades do Acre. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Neste mês de aniversário a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) levou a Patrulha Maria da Penha ao município de Santa Rosa do Purus, em uma ação integrada com o Grupo Especial de Operações em Fronteiras  (Gefron), da Diretoria de Políticas Públicas de Segurança, Justiça e Integração Social e a estratégia Acre Pela Vida, onde foram feitas palestras em escolas e comunidades indígenas.

Sejusp levou a Patrulha Maria da Penha ao município de Santa Rosa do Purus. Foto: Ítalo Souza/Sejusp

A comandante-geral da Polícia Militar do Acre, Marta Renata Freitas, também ressaltou os avanços trazidos pela Patrulha. “Chegamos ao 6° aniversário da Patrulha Maria da Penha com muitos avanços para comemorar. Nesses anos, ampliamos nossas ações e expandimos a patrulha para todos os batalhões do estado. Avançamos na qualificação do efetivo empregado, além de instalações adequadas para o atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica e a criação da patrulha preventiva”, destacou.

Comandante-geral da PMAC, Marta Renata Freitas, ressaltou os avanços trazidos pela Patrulha. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Encontro Trinacional da Patrulha Maria da Penha

Para marcar essa data, a Polícia Militar do Acre irá realizar, entre os dias 23 e 29 de setembro, em Brasileia, o Encontro Trinacional da Patrulha Maria da Penha, com presença confirmada de diversas autoridades brasileiras e estrangeiras. “Essa será uma oportunidade de discutirmos o tema e aperfeiçoar nossas ações enquanto poder público”, disse a comandante Marta Renata Freitas.

Disque denúncia

Os serviços de denúncia anônima, como o Disque 181 e o 100, são fundamentais na luta contra a violência de gênero. Eles oferecem um canal seguro e acessível para que as vítimas possam reportar abusos e buscar ajuda sem medo de represálias.

Serviços de denúncia anônima, como o Disque 181 e o 100, são fundamentais na luta contra a violência de gênero. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Por meio dessas linhas, as mulheres podem relatar casos de violência, facilitando o trabalho das autoridades e contribuindo para a proteção e responsabilização dos agressores. Esses números são uma ferramenta vital para fortalecer a rede de apoio às vítimas e promover um ambiente mais seguro para todas.

Delegada Juliana De Angeles destacou a importância de um olhar humanizado. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

A delegada Juliana De Angeles destacou a importância de um olhar humanizado na construção de um estado mais seguro para as mulheres. “A Patrulha Maria da Penha é uma parceira da Polícia Civil no enfrentamento à violência contra a mulher. O trabalho de acompanhamento das vítimas e fiscalização do cumprimento das medidas protetivas contribui diretamente para nossa atuação investigativa e para a responsabilização dos agressores, pois atuam na prevenção de novas violências contra as mulheres. Esses seis anos representam não apenas uma história de atuação, mas um compromisso com a segurança das mulheres acreanas”, declarou.

 

AGÊNCIA AC

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