COLUNA DO EVANDRO | Bolsonaro anuncia filiação no PL, que pode fazer um pacto federal com o Progressistas como contraponto a fusão DEM/PSL; o que muda no Acre

Segundo o blogueiro Ricardo Noblat, o presidente Jair Bolsonaro teria batido o martelo e comunicado a Valdemar Costa Neto sua filiação ao PL. A movimentação é estratégica porque ele já tem o Progressistas dentro de seu Governo e com quem pode ainda celebrar um pacto federal, o que é possível mesmo dentro da regra atual, sem coligações. A federação é um pacto de quatro anos entre as duas siglas, uma espécie de casamento, diferente da coligação, que termina logo após a eleição. Isso estaria bem avançado em Brasília e mudaria toda a configuração no Acre. É que aqui tem Gladson Cameli no Progressistas e Mara Rocha no PL, adversários anunciados para as eleições de 2022.

Saída salvadora

Essa federação de partidos está sendo costurada há tempo em Brasília, mas como pouca repercussão no Acre. Será usada como alternativa as coligações, regra desde a eleição passada, em 2020. E isso poderá ser o fim de um pesadelo que está sendo para alguns partidos montarem chapa por aqui.

PCdoB

Aqui no Acre alguns partidos podem ser salvos por essa federação. O PCdoB é um exemplo. A nacional está, segundo seu líder maior no Acre, Edvaldo Magalhães, conversando com PSB, PSOL, PT, entre outras siglas de esquerda, para essa junção nacional. Com qualquer um estará salva a chapa por aqui. E a reeleição do casal Edvaldo e Perpétua.

Samba do crioulo

Sem as coligações, a montagem de chapa virou um samba do crioulo doido. Um festival de blefes jamais registrado. Mas eis que surge uma possibilidade, os pactos nacionais entre partidos.

Grupo dos Bittar

Não tem como negar que no Acre ninguém arrumou mais partidos, mais grupos, prevendo 2022, do que Márcio Bittar. A inauguração da sede do PTB, na última sexta-feira deixou isso bem claro.

Calmo

Quem estra a cavalheiro para decidir para onde ir e isso pode ser até abril do ano que vem, é o governador Gladson Cameli. Bem avaliado, qualquer partido quer ele.

Time de suplentes

Tem um grupo no Acre montando um time só de suplente de vereador para completar as chapas de federal. Ninguém está percebendo o estrago.

Não cola

A oposição ao governador Gladson Cameli, que saiu de dentro para fora, tem pelejado para jogar no colo dele qualquer coisa que ao menos pareça com corrupção. Não cola. É preciso procurar outros defeitos nele.

Decisões mantidas

Informação certinha: quando desembarcar da Europa o prefeito Tião Bocalom (Progressistas) não anularia nenhuma vírgula das decisões de sua vice, a Marfisa Galvão (PSD), inclusive em relação ao secretário de Saúde, Frank Lima, cujo afastamento ela prorrogou. A diferença da vice de Bocalom é que ela não tem interesse em tomar a cadeira dele.

Ídolos

Sérgio Petecão (PSD) e Major Rocha (PSL) viraram ídolos nas hostes da esquerda acreana. A razão é elementar: viraram inimigos do governador Gladson Cameli, a quem a esquerda acha difícil derrotar.

Senado não é problema

O número de postulantes ao Senado no Acre não é mais preocupação nos corredores do Palácio Rio Branco. Até abril estará tudo resolvido.

Como as nuvens

Tem político com o qual só é preciso conversar uma vez para se convencer de que se trata de boa pessoa. No Bujari circula uma prosa segundo a qual um vereador passava dias repetindo o seguinte mantra pelas ruas: Prefeito fulano, homem desonesto e ladrão. Bastou um jantar entre os dois para o dito mudar o palavreado para: Prefeito fulano, homem honesto e trabalhador.