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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO | Expulso do PT, prefeito de Assis Brasil, pretendido por vários partidos, pode ir parar no PDT; ele gostou da conversa com Tchê

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O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, um dos três gestores municipais expulsos pela executiva regional do PT – os outros são Fernanda Hassem, de Brasiléia, e Isaac Lima, de Mâncio Lima – por ter apoiado a reeleição do governador Gladson Cameli (PP), é o sonho de consumo de um monte de partidos, por ser bem avaliado em sua região. E ele precisa achar um novo ‘lar’ urgente porque, certamente, vai disputar a reeleição ano que vem. Pois ele pode ir parar no PDT, apesar do Progressistas está contando quase de certo com sua filiação. Esta semana em Rio Branco ele teve um conversa com o secretário de Produção do Estado, deputado estadual afastado Luiz Tchê, tuchaua do PDT no Acre, e teria saído bem satisfeito com aquilo que ouviu. Tchê é um velho encantador que sabe muito bem ciscar para dentro do seu partido, não por acaso comandante em chefe de uma das maiores bancadas do Estado e com vereadores a dar com pau em tudo o quanto é município, inclusive tres só em Rio Branco. Jerry é prefeito de um município relativamente pequeno, com cerca de 8 mil habitantes, conforme o IBGE de 2019, mas estratégico politicamente, situado na tríplice fronteira do Brasil com Bolívia e Peru. Esperar pra vê se o Tchê ganha a disputa com outros partidos, inclusive o poderoso PP do governador Cameli.

Quem ganha?
As casas de apostas da política acreana estão pagando alto para quem acertar quem será o próximo presidente do IMAC. Única instituição que ainda não teve ocupante do cargo definido pelo governador Gladson, o IMAC é o sonho de muitos, e nos bastidores a briga para indicar que irá sentar na cadeira, supera o MMA.

Futura coordenadora
Cresce nas bolsas de aposta o nome da deputada federal eleita Socorro Neri (PP) para coordenar a bancada federal acreana nos próximos dois anos. Sobretudo depois de ela revelar ontem a coluna que está firme na disputa, conversando com os colegas e com a bênção do governador Gladson Cameli (PP).

Oposição vai apanhar
Conversei com alguns vereadores de Plácido de Castro e foram unânimes: se for puxada pelo ex-prefeito Paulinho, do PT, a oposição vai pegar uma pisa sem tamanho do atual prefeito, Camilo da Silva, ainda sem partido, depois de ser expulso do PSD pelo senador Sérgio Petecão, por apoiar a reeleição do governador Gladson Cameli. “Camilo já é um dos maiores prefeitos de todos os tempos de Plácido”, diz a vereadora Socorro Formiga (PP).

Primeiro a gestão
O governador Gladson Cameli (PP) deve fazer o seguinte nos próximos meses: cuidar de sua já boa relação com o presidente Lula em nome do Acre, sem falar em eleição para prefeito, muito menos sobre o processo eleitoral de 2026, quando ele não disputa mais o Governo. Ano que vem, de acordo com a maré, entra na disputa como apoiador de algumas candidaturas, sobretudo na de Rio Branco. Ele não pode fazer com que posicionamentos antecipados prejudique sua relação com Brasília, de onde vem os recursos para as coisas andarem no Acre.

Como uma luva
Pelas rodas de conversa sobre política, os elogios rasgados ao governador Gladson Cameli pela escolha de Minoru Kinpara para a Fundação de Cultura. Encaixou como uma luva, dizem, uníssonos.

Sem rumo ainda
Presidente do PT no Acre, lulista de primeira hora, Cesário Campelo Braga ainda não tem ideia se vai pegar alguma coisa no Governo Federal. Ainda está de cara pra cima, como dizia a vovó Chagas.

Distância da gestão
Candidato a deputado federal na eleição passada pelo PDT, o empresário Orleilson Cameli, também conhecido como Zico, é primo do governador Gladson Cameli (PP), filho do homem que gerou em Gladson a maior inspiração política, o saudoso ex-governador Orleir. Mesmo assim prefere andar sempre mantendo distância da gestão estadual. A razão é simples: algumas pessoas criam chifre em cabeça e cavalo, ao falarem pelos seus cotovelos. Então, para evitar qualquer desgaste do parente governador, fica de longe, trabalhando na iniciativa privada, onde é um dos melhores do Brasil.

Menos três
Os três criticos mais ácidos do Governo Cameli na Assembléia Legislativa durante o primeiro mandato deixaram a casa do povo. Os deputados Neném Almeida (Podemos), Daniel Zen (PT) e Roberto Duarte (Republicano). Dos três apenas esse último continuará com microfone para, segundo ele, continuar sendo um parlamentar independente, uma vez que se elegeu deputado federal.

Sumiram


Vereadores de Rio Branco que sumiram na atual legislatura: Joaquim Florêncio (PDT), Piaba (UB) e Célio Gadelha (MDB). Isso não significa que não se reelegem ano que vem. As vezes os passarinhos que mais cantam são os que acabam defecando no ninho.

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