POLÍCIA
Caso Maria Cecília: Pai e avó são impronunciados pela morte da criança
Por redação AcreNews
Quase quatro anos depois da morte da pequena Maria Cecília de apenas dois meses, por broncoaspiração.
O pai dela, o policial federal Dheymerson Cavalcante Gracino dos Santos, e a avó Maria Gorete Cavalcante, foram impronunciados, ou seja, não serão levados a júri popular.
A decisão é do juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar Alesson Braz.
Como o processo é restrito as partes envolvidas, não foi possível obter os detalhes que fundamentaram a sentença de impronuncia do caso que teve grande repercussão no estado.
O policial federal e, a mãe dele, eram réus por homicídio qualificado por motivo torpe, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Maria Cecília, foi a óbito na noite de nove de março de 2019, após passar mal, quando estava aos cuidados do pai Dheymerson Cavalcante e da avó Maria Gorete.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal, a criança morreu em decorrência de broncoaspiração, logo após ter ingerido leite artificial.
Consta na denúncia do Ministério Público do Acre, Maria Cecília tomou uma quantidade de leite muito superior ao que poderia ingerir.
A criança ainda, chegou a ser encaminhada ao Pronto Socorro pelo SAMU, mas não resistiu e morreu pouco tempo depois.
Na época Dheymerson Cavalcante Gracino chegou a ser preso, mas pouco tempo depois foi liberado para responder à acusação.
O policial federal sempre negou a autoria do crime e criticou as provas do inquérito.
Em 10 de junho de 2020, a denúncia do Ministério Público do Acre, foi recebida pelo Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri.
Dheymerson Cavalvante e a mãe, passaram a ser réus.
Mas durante a instrução penal, as provas da denúncia,
não foram consideradas suficientes, para provar a autoria do possível crime. O Ministério Público do Acre ainda pode recorrer da decisão.
