“Chacina do Taquari”: Réu por seis homicídios tem habeas corpus negado

Em julgamento virtual, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou um habeas corpus ao detento José Weverton Nascimento Rosa.
“Raridade”, como é mais conhecido é um dos réus da “Chacina do Taquari”, um confronto entre membros de facções rivais, que deixou seis mortos, em Rio Branco.
No HC, foi pedido a revogação da prisão preventiva, com a imposição de medidas cautelares. Um dos principais argumentos da defesa foi excessso de prazo da prisão, sem julgamento, o que segundo o advogado, configura constrangimento ilegal.
Além disso, consta no recurso que o réu está a mais de 240 dias preso preventivamente, sem uma reavaliação da prisão, perfazendo uma situação de antecipação do cumprimento da pena.
O relator do habeas corpus, desembargador Francisco Djalma teve outro entendimento.
Para o magistrado, o processo, no qual decretou-se a prisão preventiva do paciente, encontra-se com regular tramitação.
Djalma disse ainda, que trata se de uma investigação complexa, com múltiplos envolvidos, produção de provas técnicas, circunstâncias que justificam ração do procedimento.
O voto do relator, que negou o pedido, foi acompanhado pelos demais magistrados.
A chacina do Taquari, ocorreu em novembro de 2023, no interior desta casa, em Rio Branco.
Na troca de tiros acabaram mortos: Adegilson Ferreira da Silva e Valdei das Graças Batista dos Santos, que integravam uma organização criminosa Bonde dos 13, além de Luan dos Santos de Oliveira, Luan Batista dos Santos, Tailan Dias da Silva, Sebastião Ytalo Nascimento de Carvalho e Tiago Rodrigues da Silva, membros da facção Comando Vermelho.