COLUNA DA VEDRANA PERES — Partir…

Marcos Almeida, escreve em suas composições. “Não tem como fugir, põe na história o seu dom. Vai é a hora de ir, sua fé abrirá um caminho bom. Siga agora teu sonho…” Partir, é liberta-se. Sem mas desculpas, ir embora. Se há o que esquecer, comece a retirar. Para correr e ver, agradecer tua nova estação. Reflorescer teu pensamento no alto, tudo que parece incompleto. Revela que Deus não é solidão, mas o homem é comunhão. Dissolve o tempo, passa o que é temporal. É necessário abraçar o amor, procurar o eterno que jamais estará longe. O amor não está longe, procura um lugar. Ele bate na porta do seu coração. Toda dor é por enquanto, a tua alegria daqui até o fim eternamente. Alegria, verá a seu rosto sem lágrimas. A completude da obra, que começa na dor porque toda dor é por enquanto. Porque será que o choro vem, se o fardo é de algodão. Tudo vai passar, não dá para comparar a glória que virá. Saber que a eternidade nos chama e tudo isso haverá fim. A salvação em Cristo veio para ficar, hoje o reino chegou já não existe mais medo. Do jeito do céu, começando aqui bem dentro. Com pés neste chão, eternidade invade o tempo. Na terra daqui, para viver a terra do céu. Bem além das nuvens, existe um céu. Quem olha pra ele, descobre o chão. E tão raro ser tão frágil, incompletos e imperfeitos. Até que um dia sejamos descobertos, em uma vida com olhos á perfeição do eterno. Porque se revirar no passado, segurar o que fez? Escute.

O tamanho do mundo tem o peso do amor.
Saber amar, um sofrer tão profundo. Fecha os olhos, não há altura do amor de Deus. Faça o compromisso, não desista de acreditar que o bem que nasceu nesta dor, há de vigar. Há de vigar… Vai raiar a luz, completude de obra. E a luz trará um novo alvorecer sobre nós!