COLUNA DO EVANDRO Gladson dá aulão de humildade sobre pré-candidaturas do PP: “Não vamos impor o partido só por estar no poder”

Troquei meia dúzias de palavras com o governador Gladson Cameli (PP) nesta terça-feira, 21, interação suficiente para conferir que ele está no controle total da pré-campanha, apesar de não demonstrar em público. Ele sabe de detalhes mínimos, de Rio Branco a Marechal Thaumaturgo, algumas das chapas, até os pré-candidatos a vereadores. De seu partido nem se fala. Conhece tudo. Entretanto, deverá manter-se discreto até mais na frente, um estilo particular que vem dando certo. A rigor, muito certo. Sobre as possíveis alianças em Rio Branco, não detalha, não entra de sola no assunto. Prefere ponderar o seguinte: “É preciso ter noção mínima para saber que não podemos impor o partido apenas pelo fato de estar no poder. Onde não é possível estar na cabeça, compõe”. E vai ser assim em alguns municípios. O PP não impôs nada. Vai ser vice ou até nada na chapa majoritária. Para o governador, alianças são saudáveis para a atualidade e lá para a frente. Uma aula rápida de humildade da maior liderança política do Estado.

Agora é oficial
Na edição desta terça-feira, 22, do Diário Oficial, o governador Gladson Cameli selou oficialmente sua aliança com o União Brasil e o PL, ao nomear o médico Fábio Rueda, primeiro suplente de deputado federal, secretário de Estado. Vai comandar a Representação do Acre em Brasília. Esse foi o gesto principal para a aliança, também, com o PL do prefeito Tião Bocalom. Ou seja: está sacramentada a parceria para a disputa pela prefeitura de Rio Branco.

Estrelas
O senador Márcio Bittar (UB) elogiou o conjunto da obra que resultou na aliança entre PL, PP e União Brasil, deixando claro que Gladson e Bocalom são as duas estrelas do negócio.

Ainda bem
Fez bem a direção do PSOL em brecar a pré-candidatura do professor-doutor Henry Nogueira a prefeito de Rio Branco. Tinha muita chance dele manchar sua bela biografia, porque parte do povo entendeu a movimentação dele como apenas uma jogada em face ao desespero para dizer na imprensa que Marcus Alexandre não é PT.

Nome dos sonhos

Alysson Bestene (PP) é o vice desejado por qualquer candidato a prefeito. Além de ser um nome bom, limpo, sem nódoas, tem grande experiência em gestão. Foi secretário de Saúde no pior momento da história, quando teve que combater uma pandemia desconhecida pela ciência e pela primeira vez varrendo a face da terra.

Todos queriam
Qualquer coisa que se falar sobre Alysson Bestene, pelo fato dele ser o vice de Tião Bocalom será mero ciúme. A esquerda sonhou até o último minuto com essa parceria.

Opções de vice
O MDB tem três opções para vice de Marcus Alexandre: Marfisa Galvão (PSD), mulher do senador Petecão; Jesuíta Arruda, também do PSD; e o ex-deputado Jenilson Leite (PSB), que vai apoiar Alexandre, assim como toda a esquerda. Só resta saber se ele toparia compor a chapa.

Vão menosprezar?
Esperar para ver se vão menosprezar o apoio do governador Gladson Cameli (PP) à reeleição do prefeito Tião Bocalom (PL). Falo dos adversários, que até ontem sonhavam com esse apoio do Cameli.

PP uníssono
Dirigentes do PP me disseram agora há pouco que não há decisão interna que não tenha a anuência do governador. Ou seja: o que Cameli definir vão todos com ele.

PSDB é Gladson
“Ja tô sendo repetitivo, mas vou dizer outra vez: o PSDB vai com o governador Gladson Cameli para onde ele for”. Do secretário geral André Hassem.

Nem tudo
A extrema esquerda não pode tudo. Ficou claro isso com o julgamento do senador Sérgio Moro (Republicano-PR). Ou então está havendo um recuo geral.

Reflexão
“Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas”. Provérbios 23:6

Reclamação
Tem um empresário manso com um diretor da Assistência Social do Estado, a quem acusa de privilegiar pagamentos. Pelo que afirma, ainda há tempo de resolver as coisas de forma interna. “Ainda”, frisou.