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Dezessete cidades do Acre estão ameaçadas com o calor extremo devido ao desmatamento, diz estudo

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Por Wanglézio Braga / Foto: Wanglézio Braga

Um importante estudo idealizado pelos pesquisadores Beatriz Alves de Oliveira, Marcus Bottino, Paulo Nobre e Carlos Nobre apontou que 17 cidades acreanas estão ameaçadas pelo calor extremo devido ao desmatamento e mudanças climáticas ocorridas no país.

Os resultados do estudo “Desmatamento e mudanças climáticas projetam aumento do risco de estresse térmico na Amazônia Brasileira”, enfatiza que existe um limite de desmatamento da Amazônia que impactará a sobrevivência da espécie humana até o ano de 2.100, atingindo aproximadamente 12 milhões de pessoas da região Norte.  

De acordo com os pesquisadores, os níveis de calor serão intoleráveis ao corpo humano e afetarão profundamente as regiões onde residem populações altamente vulneráveis.

O estudo cita que Acrelândia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Feijó, Jordão, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Senador Guiomard, Sena Madureira, Tarauacá e Porto Acre estão ameaçadas de calor extremo.

“Tarauacá é o município mais afetado, seguido de Feijó, Manuel Urbano e outras 14 cidades que terão a temperatura aumentada e passarão para o estado de Savana Amazônica. Sob condições ambientais desfavoráveis que incluem alta exposição à temperatura e umidade, as capacidades de resfriamento do corpo são enfraquecidas, resultando em aumento da temperatura corporal. A exposição sustentada a tais condições pode ocasionar desidratação e exaustão e, em casos mais graves, tensão e colapso das funções vitais, levando à morte. Além disso, o estresse causado pelo calor pode afetar o humor, os distúrbios mentais e reduzir o desempenho físico e psicológico das pessoas”, diz trecho do documento enviado à imprensa.

Os pesquisadores enfatizam a necessidade urgente de medidas coordenadas para evitar efeitos negativos sobre as populações vulneráveis. “Nessas áreas, o setor de saúde poderia ser um importante motivador na formulação de políticas integrativas para mitigar o risco de estresse térmico e a redução da vulnerabilidade social”, afirma Beatriz Oliveira, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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