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ELEIÇÕES

Eleições 2022: As indefinições das chapas majoritárias de quem pretende brigar pela cadeira de governador do Acre

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Alessandro Silva, especial para o AcreNews

Os bastidores da política nacional estão em ebulição às vésperas das eleições gerais de 2022. No Acre, parece que a roda está girando ao inverso.

Rumo a sucessão ao Palácio Rio Branco, até o momento cinco nomes se põem no tabuleiro para a disputa. O atual chefe do executivo, Gladson Cameli (PP), vai rumo à reeleição, tendo três ex-aliados como prováveis adversários, o senador Sérgio Petecão (PSD), a deputada federal Mara Rocha (sem partido), o vereador Emerson Jarude (MDB), e o deputado estadual Jenilson Leite (PSB).

No tabuleiro, as pedras estão colocadas, algumas com sérios problemas de alianças, até uma legenda para disputar o pleito e a incerteza de qual sigla disputar. Vamos ver a quantas anda cada candidatura com base em informações de fontes próximas a eles:

Sérgio Petecão

O senador, até o momento, diz que sua candidatura é uma ida sem volta, porém até aqui sua candidatura rumo ao Palácio é uma jornada solitária, tendo apenas seus correligionários do PSD, porém sem outra sigla para montar palanque, e indicar o nome do vice e do candidato ao Senado. Baseado em vitórias abiscoitadas em suas eleições passadas ele declara sempre que o pleito de outubro está no papo. “Nunca disputei uma eleição tão fácil”, afirma. Não parece bem assim. Será uma dura missão ao senador para sanar essas pendências para que possa colocar o time na rua.

Mara Rocha

A deputada federal Mara Rocha, que até o início do mês estava tudo certo, apenas aguardando a janela partidária para se mudar do PSDB para o PL, viu o jogo virar da noite para o dia após os senadores Márcio Bittar (MDB/AC) e Flávio Bolsonaro (PL/RJ) anunciarem a possibilidade de que a pré-candidata ao Senado, Márcia Bittar (sem partido) se filie ao partido no Acre, para disputar o Senado a pedido do presidente Bolsonaro. Mara viu as portas do PL se fecharem, pois, a chegada de Márcia na sigla representa a ida da sigla para a base de Gladson rumo à reeleição. Gladson é o maior desafeto de Mara e de seu irmão, o vice-governador Major Rocha. Tal movimentação fez os irmãos Rocha promoverem uma verdadeira maratona em busca de uma sigla nova para que Mara possa disputar o Governo. Hoje, Mara terá que, primeiro, encontrar uma sigla para se filiar, e só depois possa pensar em disputar a eleição, e ainda terá que fazer o mesmo exercício do seu provável adversário, Petecão, que é formar uma aliança onde encontre os nomes para compor a chapa de vice e senado.

Jenilson Leite

O deputado estadual e médico Jenilson Leite (PSB) busca se viabilizar como o nome dos partidos de esquerda e da ex-FPA (Frente Popular do Acre), porém o nome do médico não tem encontrado apoio entre os dois grandes partidos de esquerda do Acre, PT e PCdoB. O caminho de Leite terá que ser de um exaustivo diálogo com os ex-quase tudo do PT e PCdoB. O sonho de Jenilson é fazer dobradinha com o ex-governador Jorge Viana, que se arruma para disputar a vaga de senador, mas esbarra na boçalidade do petista.

Emerson Jarude

A candidatura de Emerson Jarude, dizem em todas as rodas políticas, já nasce morta, pois nem mesmo dentro do partido dele, o glorioso MDB, é unanimidade. Haveria sérias resistências a seu nome por medebistas históricos, que apontam Gladson Cameli ser o melhor caminho para o partido. Outra pedra no sapato de Emerson é o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, que busca holofotes para se projetar a uma vaga à Câmara Federal e recentemente baldeou o ambiente anunciando uma suposta candidatura a governador.

Gladson Cameli

Atual governador, líder nas pesquisas, está a passos largos a frente de seus adversários. Tem uma base com cerca de 14 partidos que darão suporte, com candidaturas a Assembleia Legislativa e a Câmara Federal, além do Senado. Hoje o maior desafio de Gladson é definir o nome que irá compor sua chapa como vice e a vaga do Senado. Nomes são noticiados todos os dias, mas a maioria é blefe, sobretudo em relação ao vice. Para o Senado é preciso resolver quem, oficialmente, será seu parceiro, entre Mailza Gomes, Senadora que assumiu sua própria cadeira (Progressista); o deputado federal Alan Rick, agora do União Brasil, além das deputadas federais Jéssica Sales (MDB) e Vanda Milani. Ainda tem uma pretendente com força incalculável, a Márcia Bittar, anunciada como a preferência do presidente Bolsonaro.

Outro ponto a ser sanado por Gladson Cameli é definir se realmente permanece na sua atual sigla, o Progressista e vai de chapa pura, tendo Gladson Cameli disputando a reeleição e a senadora Mailza Gomes disputando a reeleição ao Senado.

Após resolver essas duas equações, Gladson terá que ir para o terceiro ponto que é o nome do vice ou da vice.

Hoje, se falam em três nomes nos bastidores, que são do ex-secretário de Governo, Alysson Bestene, da atual secretária de Educação, Socorro Neri e do secretário da Casa Civil, Rômulo Grandidier.

Após o carnaval, os bastidores da política acreano vai ferver, e tudo pode acontecer. As cartas já estão sendo postas na mesa, e logo a população saberão quais são os nomes que irão para as ruas na maratona das eleições de 2022, visando uma vaga a Aleac, a Câmara Federal, ao Senado e ao Governo do Acre.

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