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GOSPEL

Eles tinham carreira próspera na imprensa do Acre e deixaram tudo pela obra de Deus: Pastor Edvaldo e a esposa Jack

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O hoje bem-sucedido pastor Edivaldo Santana dos Santos, 52 anos, pai de quatro filhos e avô de dois netos, nem lembra a figura esquálida que ele era física e espiritualmente no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, quando a fome e a morte rondavam inescrupulosamente o casebre onde ela era criado no bairro Cidade Nova e depois no conjunto São Sebastião, na Estação Experimental, em Rio Branco. A casa boa em que mora, no Bosque, fruto de sua bem-sucedida carreira na imprensa, onde foi um premiado cinegrafista na TV Rio Branco, afiliada do SBT no Acre, sepulta um passado de horror, pelas mortes da mãe, dona Maria José, quando ainda tinha 4 anos, e depois a do pai, aos 16, em 1985, brutalmente executado a faca em Xapuri, onde, acredite, tinha ido abrir uma Igreja. Além disso a pobreza empurrava ele e os irmãos para o mundo do crime, até o encontro de todos com Jesus Cristo, por meio da fé. Dirigente há 25 anos da igreja Quadrangular no bairro Vitória, um trabalho que tem crescido com o passar do tempo, ele foi ouvido pelo AcreNews Gospel e, de coração aberto, contou um dos testemunhos mais fortes dentre pessoas que circularam entre o céu e o inferno até uma mudança radical de vida. Vamos acompanhar os detalhes dessa história:

AcreNews Gospel – Quem é o pastor Edivaldo?

Pastor Edivaldo – Meu nome é Edivaldo Santana dos Santos, tenho 52 anos e nasci em Boca do Acre, Amazonas, no Seringal Flores. Sou filho do seu Germano Rodrigues dos Santos e da dona Maria José de Santana. Sou casado com a Jacqueline Araújo Santana há 28 anos. Tenho quatro filhos e duas netas.

AcreNews Gospel – Como foi sua infância?

Pastor Edivaldo – Chegamos em Rio Branco em 1973. Eu tinha quatro anos de idade. Minha mãe veio um pouco antes tratar uma pneumonia, mas faleceu daquela doença. Depois veio meu pai comigo e meus cinco irmãos. Minha infância foi muito difícil. Você sabe: quem vem dos seringais, sem profissão…hum. Meu pai foi trabalhar de ajudante de pedreiro na construção do quartel da PM. Passamos muitas necessidades. Tinha dia que não sabíamos o que iriamos comer. Quando pequeno, eu juntava latas, vidros, para comprar comida. Também lavei carros com meu irmão ali na Benjamim Constant. Vendi picolé, pão, refresco. Eu fiz de tudo um pouco. Assim que chegamos aqui moramos numa casa emprestada no bairro Ipase, na rua João Donato. Depois meu pai nos levou para morar na Cidade Nova. Com a construção do conjunto São Sebastião, na Estação Experimental, as coisas deram uma melhorada.

AcreNews Gospel – Como foi o encontro dessa família com Jesus Cristo?

Pastor Edivaldo – Meu pai foi o primeiro da nossa família a se converter a Jesus. Foi para Xapuri abrir uma igreja Quadrangular, mas foi brutalmente assassinado lá em 1985. Depois dessa tragédia a gente se desviou do evangelho. Passamos a viver sem pai e sem mãe – e sem Cristo. Minha avó Maria de Nazaré nos assumiu. Quando completei 13 anos sai de casa para morar só. Quando foi em 1989 entrei na TV BRANCO, e lá me apaixonei pela profissão e por aquela que seria minha esposa até hoje, a Jacqueline. Minha irmã e meu irmão mais velho voltam para a igreja e me fazem seguidos convites para ir aos cultos, mas eu estava irredutível. Certo dia eu tinha bebido e aprontado com minha esposa, então pensei: estou acabando com o meu casamento e com a minha vida, portanto vou no culto. Era uma sexta feira, ano de 1995, Igreja Quadrangular da Isaura Parente. Naquele tive meu encontro pessoal com Jesus Cristo como meu Salvador. Com uma semana me batizei nas águas; com um mês fui batizado com o Espírito Santo

AcreNews Gospel – O senhor tinha uma profissão bonita e era bem remunerado. Largou tudo e foi cuidar de igrejas. Como assim?

Pastor Edivaldo – Tinha um trabalho que eu gostava muito, ganhávamos bem. Mas o chamado para ser ministro do evangelho de Cristo foi muito mais forte do que qualquer coisa. Quando você é batizado com o Espírito Santo, nada nesse mundo tem valor. Eu e minha esposa abraçamos o ministério. Perdi tudo por CRISTO, porque viver com Ele é ganho, principalmente no pós-morte do corpo.

AcreNews Gospel – Qual é a sua igreja mesmo?

Pastor Edivaldo – Sempre fui da QUADRANGULAR. Estamos pastoreando no Bairro Vitoria há 25 anos.

AcreNews Gospel – Como faz para manter uma Igreja lotada quase três décadas onde tem gente de toda a natureza sentada em seus bancos. Gente com problema, enfim?

Pastor Edivaldo – Ao contrário do que muitos pensam, ser um pastor e querer fazer as coisas certas não é um negócio fácil, mas me sinto um privilegiado. Dentro de uma igreja tem pessoas com seus problemas familiares, conjugais, espirituais e etc… Um pastor precisa ser um pouco de tudo: professor, motorista, psicólogo, conselheiro e o principal: fazer tudo com amor. 

AcreNews Gospel – Como o senhor avalia o momento atual do evangelho?

Pastor Edivaldo – O evangelho não mudou, mas muitas pessoas pregam um evangelho que não é o de Cristo. Muitos tem pregado um evangelho do vale tudo. Hoje é moda ser evangélico. Se mistura Cristo com todo tipo de patifaria, principalmente quando misturam com política.

AcreNews Gospel – Estaríamos vivendo os últimos dias ou às vésperas da volta de Cristo, principal promessa dele mesmo, segundo a Bíblia?

Pastor Edivaldo – A Bíblia não fala em datas. Se alguém marcar datas esse não passará de um falso profeta. Mas Jesus nos falou de muitos sinais que aconteceriam antes da sua vinda. Mateus 24, por exemplo, fala de muitos eventos, guerras, fomes, pestes, terremotos, mas Jesus falou que não seria o fim, mas o início das dores.

AcreNews Gospel – Como está para líderes como o senhor ter que lidar com as minorias, entre as quais os homossexuais, que lutam por mais inclusão e se dizem vítimas de preconceito?

Pastor Edivaldo – Eu nunca tive problemas com ninguém. Aprendi a respeitar qualquer pessoa, tenho amigos de outras religiões. A orientação sexual tem que ser respeitada, não concordo com as suas práticas, mas respeito.

AcreNews Gospel – Pastor, onde é sua igreja. O senhor quer convidar alguém para um culto em seu templo por meio dessa entrevista?

Pastor Edivaldo – Opa! Claro que quero. A igreja fica localizada na rua Preciosa, 400, bairro Vitória. Dias de cultos: as quartas, sextas, sábados e domingos, quase sempre às 19h. Quem quiser nos visitar será muito bem recebido.

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