Em Rondônia, Rio Madeira segue monitorado após ultrapassar a cota de atenção  

O nível da Bacia do Rio Madeira chegou a ultrapassar a cota de atenção de 14,11 metros, no final de fevereiro, mas voltou a recuar e segue monitorado pelo Governo de Rondônia, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – Cedec. O acompanhamento dos principais rios rondonienses é feito diariamente, através de sistemas controlados por órgãos estaduais e federais, e também de forma presencial em 15 municípios pela Defesa Civil do Estado.

Com o monitoramento preventivo, o objetivo da Cedec é evitar possíveis desastres naturais nas regiões mais próximas das áreas de risco. O governador de Rondônia, Marcos Rocha determinou que “os órgãos responsáveis estejam atentos para prestar de forma efetiva e urgente toda a assistência necessária aos municípios.” ressaltou.

Além de medidas preventivas, a Defesa Civil Estadual também presta assistência para evitar ou minimizar desastres naturais. De acordo com o coordenador de Defesa Civil, tenente-coronel, Jaime Fernandes da Silva, “a coordenadoria estadual tem feito o planejamento das ações, junto à Secretaria Estadual de Assistência Social – Seas para atender a população que reside em áreas de risco. Mesmo estando dentro da normalidade para o período, estamos atuando de forma preventiva com os órgãos de Defesa Civil municipais e assistência social, e o Estado está pronto para agir, caso seja necessário”, destacou.

MONITORAMENTO

O monitoramento é feito a partir de informações repassadas por órgãos como a Agência Nacional de Águas – ANA; Serviço Geológico do Brasil – CPRM e Centro Nacional de monitoramento de Alerta de Desastre Natural – CEMADEN, que monitoram todas as áreas de risco. Em Porto Velho, de acordo com dados da CPRM, o Rio Madeira tem a cota de alerta de 15 metros. “Mas no último dia 24, o nível do Rio Madeira atingiu a cota de alerta de 14,11 metros e recuou nesta quinta-feira, 2 de março para 13,13 metros. É importante frisar, também, que o rio madeira atinge o nível de alerta quando ultrapassa a cota de 15 metros”, enfatizou. [Andréia Fortini/ Secom-RO]