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RAIMUNDO FERREIRA

“O medo” é tema do artigo desta quinta-feira, 5, do professor da Ufac Raimundo Ferreira de Souza

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O MEDO

Mesmo para quem se apresenta como entendido, habilidoso e ousado em várias áreas do conhecimento, nunca se deve perder de vista a ideia de que somos todos limitados dentro dos parâmetros adquiridos por todo o trajeto da existência, e alargar um pouco essa visão até podemos, mas nos libertar desses limites jamais conseguiremos, a menos que consigamos nos tornar sábios, o que se torna muito difícil. Na verdade, o que estamos querendo mesmo é falar sobre o medo. No entanto, acreditamos que, à medida que sejamos possuidores de uma visão mais abrangente sobre as coisas e o ambiente à nossa volta, as influências que o medo poderá exercer sobre nós serão bem mais reduzidas, especialmente o medo do desconhecido. Segundo a definição histórica, o sentimento de medo é uma emoção natural e instintiva, desencadeada pela percepção de uma ameaça ou perigo. É um mecanismo de defesa que prepara o corpo para uma resposta de luta ou fuga. No entanto, no momento do medo, pode ocorrer a situação do pânico que imobiliza, e a vítima poderá nem lutar nem fugir. Uma barata pode causar uma situação dessas. Existem também as saídas criativas por parte dos medrosos bem-humorados, por exemplo, o caso do aventureiro que estava desarmado na savana e se deparou com um leão em condições de perigo. O guia, que estava em local seguro, perguntou: — Estás com medo? Ele falou: — Não, apenas estou avaliando com cautela a forma do enfrentamento.
São inúmeras as situações que se apresentam diante das pessoas — umas conhecidas, outras desconhecidas; umas que poderão ser evitadas, outras que somos obrigados a enfrentar e, por fim, dependendo da coragem e da resistência de cada pessoa, o medo pode ser algo com que podemos conviver, ou algo que pode nos obrigar a lutar ou fugir em inúmeras ocasiões na vida.
As situações e ambientes mais comuns que podem nos fazer experimentar as sensações do medo são: altura, espaço fechado, animais diversos, situações sociais (no sentido de falar em público, ser julgados e até conhecer pessoas novas), fracasso, morte, rejeição etc.
Existem ainda os casos específicos de fobias, tais como: aracnofobia — a aranhas, ofidiofobia — a cobras, brontofobia — a trovões, ablutofobia — a tomar banho, coulrofobia — a palhaços, talassofobia — ao mar, misofobia — a sujeira e germes, entre outros.

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