POLÍCIA
Polícia Civil realiza emissão de documentos para pessoas com dificuldades de locomoção em Brasiléia e Assis Brasil
No dia 23 de janeiro, o governo do Acre, por meio da Polícia Civil e do Instituto de Identificação, promoveu uma ação de cidadania voltada para atender pessoas em situação de vulnerabilidade com a emissão da Carteira de Identificação Nacional (CIN). A iniciativa contemplou dois moradores de Brasiléia e Assis Brasil que enfrentam dificuldades de locomoção e careciam de documentação essencial.
Em Brasiléia, a equipe do Centro de Atendimento Público (CAP) de Identificação visitou Josemar Espírito Santo, de 43 anos, residente no bairro Samauma. A situação encontrada pela equipe foi de extrema vulnerabilidade. Josemar estava acamado em um colchão no chão de sua casa. Durante conversa com sua irmã, Joseane de Souza Almeida, foi revelado que a mãe havia falecido há dois meses e nunca havia providenciado os documentos dos filhos, que sequer possuíam certidão de nascimento. A emissão da CIN para Josemar trouxe dignidade e acesso a direitos básicos, sendo um marco transformador em sua vida.
Já em Assis Brasil, a ação beneficiou Edimilson Batista da Araújo, de 23 anos, que reside na zona rural do município. Edimilson sofreu um grave acidente de moto, resultando em traumatismo craniano severo. Após passar por diversas cirurgias emergenciais, ele enfrenta limitações de mobilidade e dependia da emissão do documento para acessar serviços e benefícios.
O diretor do Instituto de Identificação, Júnior César da Silva, destacou a importância da ação. “Este trabalho vai além de emitir documentos. Estamos devolvendo dignidade e cidadania para pessoas que, por diversas circunstâncias, não tiveram acesso ao básico. O governo do Acre, por meio da Polícia Civil, tem se empenhado em levar esse tipo de serviço a quem mais precisa, mesmo nos lugares mais remotos”, disse.
O delegado-geral da Polícia Civil, Dr. Henrique Maciel, reforçou o compromisso da instituição com a inclusão social. “A Polícia Civil do Acre está comprometida em ser um agente de transformação na vida das pessoas. Essa iniciativa reflete a sensibilidade do governo em atender às necessidades dos mais vulneráveis. Documentar alguém é mais do que uma formalidade, é abrir portas para direitos, saúde, educação e oportunidades”, enfatizou.