Professor Raimundo Ferreira escreve sobre “Falsa liberdade” nesta quarta-feira de Cinzas

FALSA LIBERDADE

• Raimundo Ferreira

Podemos até está equivocados, no entanto, no nosso entendimento, a liberdade em toda plenitude, que por sinal está na ordem do dia e tem passe livre em todos os meios de comunicação e que ainda se reproduz teoricamente na voz reivindicatória do grande contingente de expectadores, não pode e não deve fazer ecoar a narrativa distorcida do contingente de fanáticos e que de certo modo são admiradores e seguidores de ideologias e/ou modelos de comportamentos e também de ações de pessoas, que a primeira vista podem parecerem simpáticas e interessantes, ou ainda, modos de vida aparentemente padrões perfeitos, entre outras embalagens reluzentes, faz-se necessário estarmos atentos, visto que, quando alguém admite seguir o modo de vida e incorporar as ações de qualquer que seja o grupo e/ou corrente ideológica, além de está perdendo a personalidade e o caráter, estará também abdicando de ser alguém independente e consequentemente livre para escolher seu destino e modo de vida segundo às suas próprias avaliações e convicções. Apesar de estas palavras de ordem sobre os sagrados diretos humanos, livre arbítrio e defesa da democracia estarem rondando nos noticiários e nas cabeças das pessoas, mas, o brado destes defensores das liberdades plenas, na maioria das vezes são reivindicações equivocadas de defensores fanáticos de personagens e/ou agremiações político-partidárias e por conta desses vínculos, além de não possuírem credibilidade e personalidades próprias, são levados a tomarem decisões alheias às suas vontades, descaracterizarem seus caráteres em nome da causa e ainda defenderem ideias, que na maioria das vezes não têm nada a ver com suas origens e personalidades. Fazemos estas ponderações sem quaisquer alusão à ideologias de direita ou esquerda, apenas tentando trazer para a reflexão a questão do atrelamento e subordinação que as pessoas muitas vezes se submetem inocentemente, ou mesmo conscientes e na maioria das ocasiões praticam a defesa das liberdades plenas e direitos iguais, sem se dá conta de que estão totalmente aprisionadas e submetidas às vontades de alguém e ainda por cima, perdendo tempo e gastando energias para defender interesses de outrem.