Promotor faz nova denúncia contra vigia que torturava pessoas que vivem em situação de rua

Pela segunda vez em menos de três meses, o vigia Sebastião Ferreira de Lima, conhecido como “Pastor”, tem uma denúncia encaminhado à justiça pelo crime de tortura. O documento é assassinado pelo promotor de justiça Walter Teixeira Filho, titular do Grupo de Atuação Especial na Prevenção e Combate a tortura, voltou a denunciar o vigia Sebastião Ferreira de Lima, conhecido como “Pastor”, pelo crime de tortura.

A vítima é um adolescente de 17 anos de idade, que também vive em situação de rua em Rio Branco. “Está caracterizado o crime de torturar. Ele agiu por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima, com o objetivo que o adolescente fizesse uma confissão”, disse o promotor.

O novo caso de tortura, foi descoberto após apreensão do celular do acusado. Durante a extração de dados, autorizada pela justiça, o promotor Walter Teixeira encontrou o vídeo. Nas imagens é aparece o adolescente algemado por uma das mãos e sentado ao chão de uma empresa.

Enquanto Sebastião Ferreira faz um espécie de interrogatório criminoso, onde ameaça, debocha e até agride o menor com um tapa no rosto. Essa não é a primeira vez que o acusado tortura uma morado de rua. Em maio deste ano, ele e outro vigia foram flagrados espancado outra pessoa, a golpes de cacetes.

O fato aconteceu no Bairro Cerâmica em Rio Branco. A vítima era suspeita de ter praticado um furto, em um loja, onde os acusados trabalhavam como vigias. No dia 19 de maio Sebastião Ferreira e Nilson Afoncio Dóssimo, envolvidos no primeiro caso, chegaram a ser presos, mas pouco tempo depois ganharam a liberdade provisória.

Se a denúncia foi aceita pela justiça, Sebastião Ferreira vai responder ação penal pelo crime de tortura.