GERAL
Secretário Aberson Carvalho vai a sessão solene em homenagem a professores e destaca valorização a classe
O secretário de Educação (SEE), Aberson Carvalho, participou na manhã desta segunda-feira, 16, de uma sessão solene proposta pela mesa diretora da Assembleia Legislativa (Aleac) em homenagem aos professores pela passagem do seu dia, ocorrida no último domingo, dia 15.
Na oportunidade, o secretário fez questão de destacar os avanços que já foram realizados pelo governo do Estado na educação, mas que muito ainda precisa avançar. Falou do prato-extra, do piso salarial dos professores, mas que muito ainda precisa se avançar. Nesta semana ele participará de uma plenária sobre educação no Congresso Nacional.
Destacou que os Estados tem seus próprios orçamentos no que diz respeito a definição do piso salarial e que, se dependesse dele, o salário dos profissionais seria de, pelo menos R$ 10 mil. “Sei exatamente o que é o chão da escola e entendo que o professor é a base da Nação”, afirmou.
Para ele, os avanços devem acontecer com responsabilidade e lembrou do momento em que o Aleac estava ajudando a definir o reajuste salarial dos servidores e também que o reajuste de 14,95% foi dado inclusive para o pessoal de apoio administrativo. Em 2021, o salário-base de um professor não passava de R$ 2,4 mil e atualmente está em R$ 3.645.
Ainda de acordo com o secretário, mais de R$ 1,2 bi estão sendo investidos na educação e são em torno de 115% dos recursos do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb), aplicados na valorização dos professores. “É o governo que cuida da educação, cuida do professor e cuida do aluno”, disse.
Entretanto, diz que não é possível avançar sem apoio e sem mais financiamentos para a educação. Somente para garantir o prato-extra, programa que garante uma alimentação de qualidade a mais de 146 mil estudantes em todo o Estado, são gastos em torno de R$ 80 mi/ano. “Isso garante uma alimentação saudável aos estudantes”, frisou.
Aberson Carvalho lembrou ainda, durante seu pronunciamento na Aleac, que o governo do Estado “zerou” (chamou todos os aprovados) do concurso realizado em 2018 e que, mais de 4 mil professores provisórios estão sendo convocados pelo governo.
“O sonho não acabou. Temos escolas para dar manutenção e teremos a prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que mede o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o nosso compromisso é a gente ficar entre os 10 primeiros do país”, ressaltou.