Vereador Arnaldo Barros afirma: mesmo após denúncia, órgãos públicos municipais continuam sem intérpretes de libras

O vereador Arnaldo Barros (Podemos) vem fazendo cobranças e fiscalizações a respeito da Lei municipal 1.954, artigo 2º, inciso 1º de 2012 sancionada pelo ex-prefeito Raimundo Angelim (PT), que dispõe sobre a assistência aos surdos em Rio Branco, sobre a obrigatoriedade dos órgãos públicos de terem interpretes de libras para atenderem os deficientes auditivos que precisam ter seus sinais traduzidos durante o atendimento nos órgãos.

Adriano Pinto, presidente da ASSAC – Associação dos Surdos do Acre, acompanhou o parlamentar e mostrou a realidade em que eles vivem todos os dias, os locais que prestam serviço público na capital não estão disponibilizando um intérprete para atender os surdos que precisam utilizar os serviços, chegam a mais de dois mil deficientes auditivos no município e mesmo após a denúncia do vereador, o poder executivo ainda não está disponibilizando os intérpretes.

O vereador Arnaldo foi na Prefeitura de Rio Branco e presenciou a falta de intérprete e também em algumas unidades municipais de saúde e acompanhou de perto o drama vivenciado por eles em algumas unidades de saúde, como: URAP Ary Rodrigues, URAP Vila Ivonete, Unidade Barral y Barral, URAP Claudia Vitorino, entre outros.

“Fomos até as unidades de prestação de serviços públicos para a sociedade e presenciamos o descumprimento da lei 1.954 que dá assistência aos surdos, enquanto a lei não se cumpre, a comunidade dos deficientes auditivos sofre com a falta de intérprete e enfrente uma séria dificuldade de comunicação, pois, sem alguém para traduzir os sinais do surdo, fica muito difícil saberem o que ele está precisando, precisamos fazer essa lei municipal funcionar para que diminua o sofrimento desta classe. Fui eleito para defender os direitos do povo e farei isso sempre que possível”, afirmou o vereador Arnaldo Barros.