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ARTIGO

Artigo do Valterlúcio: Foi mantido o veto46 – a liberdade ainda respira

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Valterlucio Bessa Campelo

 

Nesta terça-feira, dia 28 de maio, o governo amargou duas derrotas importantes no Congresso. Uma diz respeito às chamadas “saidinhas” às quais tem direito boa parte dos apenados brasileiros. Sob alguns poucos critérios, milhares de presos são soltos anualmente diversas vezes em determinadas ocasiões, momento que aproveitam para fugir ou delinquir. Dezenas de assaltos e assassinatos são praticados por esses criminosos no curto período de liberdade que gozam. Os parlamentares alinhados à direita conseguiram eliminar esse privilégio que se soma a outros, como visita íntima e salário presidiário. Entretanto, como se tivesse um pacto com a bandidagem, o lulopetismo deverá recorrer à justiça para garantir as “saidinhas” e driblar o parlamento, quer dizer, os representantes do povo que majoritariamente sonega apoio a essa generosidade praticada às suas custas.
A segunda e mais importante derrota, se deu quando o parlamento manteve o veto46 de Bolsonaro à lei que a pretexto de combater fakenews, pretendia punir qualquer que opinasse contrariamente ao Sistema, a depender da vontade do andar de cima. A nova tipificação de “comunicação enganosa em massa” é um subterfúgio para “aquilo que o sistema não concorda”. Derrubado o veto, a esquerda estaria autorizada a perseguir com pena de cinco anos quem do lado contrário se dispusesse a criticar o lulopetismo e suas maldades frequentes.
É claro que a esquerda patrocinadora da derrubada do veto, estando no poder e dando as cartas inclusive na Justiça, ficaria com o chicote da lei à mão para punir severamente qualquer coisa que julgue ser “fakenews”. Ao invés de enfrentar eventuais falsidades com a verdade, já que possui os meios para tal, o governo preferiria encarcerar o indigitado por cinco anos e, com isso, de modo pedagógico como gostam lá no Supremo, amedrontar, inibir, cercear toda a oposição. Isso sem contar que na vida real, muitas vezes o que era mentira passa a ser verdade e vice-versa. Dou um exemplo.
Lembra do uso obrigatório de máscaras contra a COVID? Muita gente foi arrastada até da praia por não usar o pedaço de pano na cara. Quem naquela oportunidade dissesse que as máscaras não eram necessárias, incorria em “fakenews”, certo? Pois bem. Dezenas de estudos posteriores já demonstraram que aquela porcaria só serviu para esconder gente feia e mandar dinheiro pra China. As máscaras não garantem proteção contra a COVID, sua eficácia é mínima e duvidosa. A “fakenews” virou verdade, mas, antes disso, se valesse a intenção da esquerda, o sujeito teria sido preso e condenado a cinco anos de cadeia.
Recentemente, já no curso da tragédia no RS, uma noticia de que estavam multando veículos que transportavam doações foi dada espetacularmente como “fakenews”, a jornalista estaria, portanto, exposta à condenação. Resultado: Era verdade, outro Canal de TV bancou a notícia e a fakenews deixou de existir. Imagine o que o TSE, aparelhado de cabo a rabo pelo PT, não faria numa campanha política contra os adversários.
Aí está a pedra de toque do veto. Querem liquidar a liberdade de expressão e sujeitá-la ao arbítrio de juízes, numa espécie de tribunal da verdade. A derrubada do veto transformaria a justiça eleitoral, com salvaguarda do STF, em uma agencia de perseguição dos adversários. Ainda pior do que aconteceu em 2022, quando ao Bolsonaro foi negado o direito de expressar livremente seus pontos de vista, enquanto ao Lula tudo era permitido.
Derrubado o veto, como queriam os lulopetistas, o mais prejudicado seria a população. Por duas vias. Uma por não ter conhecimento de uma série de fatos que, sendo verdadeiros, mas prejudiciais à esquerda, seriam silenciados. A segunda, por não poder, ela mesma, debater publicamente, já que qualquer ponto de vista discordante da versão oficial faria do autor uma vítima potencial da CENSURA. No final das contas, o que a esquerda quer, como sempre, é censurar os adversários, esconder suas traquinagens, transitar livremente delinquindo sob proteção da lei pouco virtuosa.
E o jornalismo? Bem, o jornalismo que tem cerca de 95% de seus membros alinhados à esquerda como demonstrou pesquisa de 2021, está furioso, queria a CENSURA para vender suas penas dentro do cercadinho politicamente correto. Infelizmente, o jornalismo brasileiro está moribundo, adoeceu de vassalagem, resolveu seguir o líder (Sistema Globo) e, com isso, perdeu serventia a quem deseja uma informação limpa.
Quem ganha é a verdade que escorre bruta pelas mídias sociais na forma de jornalismo cidadão. Cada pessoa com um celular à mão é um gerador de notícias, como se vê agora no RS. Enquanto a Globo é expulsa da rua e Bonner tem que fazer seu programa em ambiente controlado (um navio, por ex.), milhares de imagens circulam informando a população brasileira a cada minuto, dando a verdadeira dimensão da tragédia e mostrando a incompetência do governo federal para lidar com a crise.
Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no site AC24HORAS e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor PERCIVAL PUGGINA, no DIÁRIO DO ACRE, no ACRENEWS e em outros sites. Quem desejar adquirir seu livro de contos mais recente “Pronto, Contei!”, pode fazê-lo através do e-mail valbcampelo@gmail.com

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