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EVANDRO CORDEIRO

COLUNA DO EVANDRO Bocalom desconfia de ‘dedo político’ em Brasília empacando o dinheiro do programa Asfalta Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), começa a acreditar na existência de um ‘dedo’ poderoso em Brasília imprensando alguma tecla capaz de, no mínimo, atrasar a liberação do dinheiro com o qual executará o programa Asfalta Rio Branco. As obras, na verdade, deveriam estar a todo vapor, uma vez que a liberação do empréstimo de R$ 140 milhões junto ao Banco do Brasil era para ter acontecido há pelo menos dois meses. A prefeitura de Rio Branco atendeu todas as exigências, tem crédito de sobra, acrescentou mais documentos ainda, exigidos estranhamente depois dos prazos, e mesmo assim a verba não cai na conta, deixando Bocalom, sua equipe e, principalmente a população da capital, ansiosos. Com esse dinheiro o prefeito realizará uma obra que entrará para a história, como a maior melhora da malha viária da capital em todos os tempos. Será um trabalho capaz de definir uma eleição, politicamente falando. Talvez por essa razão, aliados de adversários diretos do prefeito poderiam estar com esse tal dedo lá em cima, tentando travar a liberação. Bocalom não fala em nomes, mas segundo o próprio, está fácil de imaginar de quem se trata. “Não tem outra razão”, diz ele à coluna, para justificar sua desconfiança. O prefeito, no entanto, promete que vai acreditar na autonomia do banco e, sobretudo, nas condições técnicas em que a prefeitura se encontra para a operação ser realizada sem entraves. O problema desse atraso, provocado provavelmente por interesses políticos, é que quem continua sendo sacrificada é a população, tudo em face de de interesses pessoais. Enquanto isso, começa mais uma semana com aquela ansiosa contagem regressiva e as atualizações de instantes em instantes na conta da prefeitura, para ver se o dinheiro caiu. Se esse dedo estiver existindo de fato e o caso vier à tona, isso não poderá ser tratado como coisa de jogo político, mas como um crime contra uma população massacrada a vida inteira com obras porcas, como as famigeradas Ruas do Povo, para citar apenas um exemplo.

Saída do PSD
Os deputados Eduardo Ribeiro e Pablo Bregence não devem seguir no PSD do senador Sérgio Petecão. Ribeiro, inclusive, renunciou a presidência da municipal em Rio Branco em função de estar na base do Governo, enquanto Petecão está subindo no palanque da esquerda, cujo pré-candidato é Marcus Alexandre.

Alan e o UB
Tenho conversado com os cardeais do União Brasil e nenhum ventila a possibilidade de perder o senador Alan Rick dos quadros do partido. A razão é simplória: não há nenhum motivo. É zero, dizem.

Pesquisa
Em relação a pesquisa encomenda pelo Notícias da Hora, a avaliação mais honesta, segundo o ex-vereador Tancremildo Maia, é de que não há nada resolvido e que a maior novidade continua sendo a queda do pré-candidato Marcus Alexandre. Um desabo de 60 e tal para menos de 30%.

Concordo
Tancremildo tem alguns pontos de vistas sobre os quais também concordo e até acrescento. Por exemplo: 41% do eleitor disse que ainda não definiu seu voto. 41%, para os desavisados, é mais de 100 mil eleitores. Outra constatação: quem é de esquerda não titubeia, define seu voto cedo. Esse já disse que vota no Alexandre. Esses 41% podem estar sonhando com uma alternativa que até agora não apareceu.

Desonesto
Outra desonestidade sobre a pesquisa é dizer que a aliança de Bocalom (PL) com Gladson não surtiu efeito. Como assim? A pesquisa foi feita antes da festa do sábado, 25, quando eles amarraram os bigodes. Impossível essa informação estar numa pesquisa feita na semana anterior.

Boa pergunta
Quer dizer que o governador Gladson Cameli (PP) celebrou uma aliança com o prefeito Tião Bocalom (PL) só para ser derrotado junto com o prefeito? Ele não vai se mexer, não vai usar a força política que tem?
Estão brincando com a inteligência do leitor. O Gladson anos-luz de distância daquele imaturo de 2020.

Tá legal!
Poucos governadores aprenderam como Gladson Cameli a usar a força política que tem concedida gratuitamente pela população, que o adora, dando-lhe o título de mais popular da história. No entanto tem umas cabeças segundo as quais o eleitor adora o Cameli, mas não vota de jeito nenhum em quem ele pedir. Como diria o finado doutor Saraiva, ex-presidente do PDT: – Tá legal!

Na liderança
Mesmo tendo feito um péssimo terceiro mandato, o prefeito João Padeiro (PDT) aparece bem em todas as pesquisas no Bujari. Mais que isso, quem lhe assombra é outro que saiu mal quando foi prefeito, Michel Abraão. Vai entender a cabeça de eleitor.

Não adianta padrinho
Tem alguns pré-candidatos a vereador com padrinho forte, que ficarão pelo caminho. Não atraem o eleitor. Outros com milhões na conta, cujo destino será o mesmo. São iguais olhai azuis em gente feia.

No Juruá
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP), não terá apenas maioria esmagadora das lideranças políticas do Juruá em seu palanque. Terá uma das melhores equipes de marketing. Será difícil derrotá-lo.

Reflexão
“Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará”. Eclesiastes 11:4

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