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POLÍTICA

Revista Veja revela que Operação Ptolomeu monitorou até o filho do governador, de apenas 6 anos

Irregularidades da PF podem invalidar investigações, como ocorreu na chamada “Máfia dos Precatórios”

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em

Por Tião Maia, para o AcreNews

Aos seis de idade, o menino acreano Guilherme Cameli, filho do governador Gladson e da primeira-dama Ana Paula Cameli, foi monitorado, apesar de toda sua absoluta inocência em todos os fatos, como se fosse um criminoso. O monitoramento foi feito pela Polícia Federal nos dias em que se preparavam a Operação Ptolomeu, na qual o governador, membros do Governo e seus familiares foram observados, partir de acusações de irregularidades na administração pública, em uma das operações policiais mais espetaculosas da história do Acre.

As revelações foram feitas nesta terça-feira (15) pela revista ” Veja”, de circulação nacional, cujo colunista da área política, Matheus Leitão, contou que as observações em relação à criança foram feitas ao arrepio da lei. De acordo com o colunista, “está nas mais da ministra do Superior Tribunal de Justiça, Nancy Andrighi, pedido de suspensão das investigações sobre o governador do Acre, Gladson Cameli na Operação Ptolomeu, que apura suposta corrupção no governo estadual”.

Ainda de acordo com o colunista, apesar do sigilo do processo, a Veja descobriu que o pedido de investigação tem como base o Coaf (Controle de Atividades Financeiras) para investigar as atividades da família do governador”, o que culminou no monitoramento da primeira dama e de seu filho, Guilherme, de apenas 6 anos de idade, que, a rigor, não faziam parte da investigação.

De acordo com a Veja, a investigação do STJ está prejudicada porque, no caso, o juiz natural seriam os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

O monitoramento de uma criança inocente, além de outras irregularidades da operação, podem levar à anulação das atividades policiais, como ocorreu no caso da “Máfia dos Precatórios”, cujas denúncias foram invalidadas pela Justiça do Acre. O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu, na semana passada, que as acusações levantadas contra o Governo e o governador foram feitas de forma ilegais.

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