Acusado de matar “amigo” e jogar corpo em corrégo tem prisão preventiva decretada

O homicida Severino Feitosa da Silva de 36 anos, acusado pelo assassinato de Marino Maciel da Silva de 37 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Acre.
A decisão foi do Juiz da Vara Estadual das Garantias, em audiência de custódia, realizada na tarde de sábado, 22, no Fórum Criminal de Rio Branco. “Os antecedentes são péssimos e indicam a inclinação delitiva do preso”, disse um dos trechos do documento.
Severino Feitosa da Silva foi preso na noite da última sexta-feira, 21, em uma área de difícil acesso, localizada no Ramal Olho D’Água, no quilômetro 90 da Estrada Transacreana.
De acordo com informações da polícia, acusado e vítima bebiam juntos, quando houve um desentendimento por motivo banal. “ Marino teria chamado a mulher de Severino para dançar e isso deixou ele revoltado”, disse uma testemunha.
Os dois chegaram a discutir acintosamente, foi quando Severino pegou um pedaço de madeira e passou a bater na cabeça da vítima.
Depois de matar o “amigo”, o acusado levou o corpo até uma área de mata e jogou em córrego. O crime aconteceu na quinta-feira, 20. Mas só após familiares sentir a falta de Marino, na noite de sexta-feira, a Polícia Militar foi acionada.
Os militares do pelotão rural conseguiram chegar a casa de Severino. A esposa do acusado, testemunha do crime, confirmou que o marido dela matou a vítima.
Logo em seguida Severino Feitosa foi preso em outra residência, próximo ao local do crime.
Durante o interrogatório na Delegacia de Flagrantes confessou a autoria do assassinato.

Vítima

REINCIDENTE
Em abril de 2013, Severino Feitosa foi preso por outro homicídio. Ele matou a golpes de faca, o colega de trabalho Odno Vieira Souza de 59 anos.
O crime aconteceu no Ramal das Cajazeiras, quilômetro 26, na Estrada do Pacífico, região de Brasileia.
Na época acusado e vítima ingeriam bebida alcoólica, quando houve um desentendimento por contas de moedas.
Armado com uma faca Severino Feitosa matou o colega de trabalho com pelo menos três golpes.
Ele chegou a ser preso, mas ganhou a liberdade provisória, após cumprir parte da pena. Quase 12 anos depois, o homicida ceifa a vida de outra pessoa.