Caçada pelos acreanos que fugiram de presídio completa 48 dias, gastos chegam a R$ 2,1 milhões

Da redação do AcreNews

As buscas pelos dois primeiros detentos que conseguiram escapar de uma penitenciária federal de segurança máxima no Brasil completam 48 dias nesta segunda-feira, 1º e sem nenhuma aparente resposta. A demora para encontrar Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, ambos do Acre e que pertence a uma organização criminosa, aumenta a desmoralização das autoridades federais do país.

Na sexta-feira (29), a Força Nacional anunciou que retirou seus homens na caçada pelos fugitivos. Ao todo, mais de 100 agentes e 20 viaturas estiveram envolvidos na recaptura. Hoje (01) o Jornal Metrópoles informou que o Comando de Operações Táticas (COT), pelotão de elite da Polícia Federal, (PF) também encerrou as buscas.

Os dois fugitivos respondem por crimes como homicídio, roubo, latrocínio, tráfico de drogas e organização criminosa. Rogério e Deibson estavam no presídio de segurança máxima em Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Ambos foram transferidos após participarem de uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos – três deles decapitados. Eles fugiram no dia 14 de fevereiro.

Os gastos da operação que envolveu mais de 600 agentes da PF, Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e a Força Nacional passaram de R$ 2,1 milhões neste período. Um levantamento feito pela GloboNews, por meio de dados obtidos pelos três órgãos, mostra os valores gastos para a tentativa de recaptura: Polícia Federal: R$ 497.812; Senappen: 372.218,62; Força Nacional: 1.245.549; Total: 2.115.579.