POLÍCIA
Caso Edey Targa: Sete são condenados pelo sequestro e morte de pecuarista
Sete envolvidos no sequestro e morte do pecuarista Edney Targa, foram condenados pela Justiça do Acre.
Outros dois réus foram absolvidos e três ainda serão julgados.
A decisão é da Juíza da Comarca de Acrelândia, que aceitou parcialmente a denúncia do Ministério Público do Acre.
Consta no processo, que a trama criminosa para o sequestro e morte do pecuarista foi arquitetada no interior do presídio Francisco de Oliveira Conde.
O detento Edmilson Vieira Mendonça foi o mentor intelectual do crime.
A morte foi motivada por vingança. O pecurista teve uma decisão judicial favorável em uma disputa de terra, na zona rural de Acrelândia, contra um familiar de Edmilson Vieira.
O pecuarista Edeney Targa, teve a casa, invadida às 22 horas do dia 1º de outubro de 2022, no Ramal do Pelé, zona rural de Acrelândia
Após ter sido feito réfem, junto com a família, o pecuarista foi trazido no próprio carro para Rio Branco.
Na capital, a vítima ficou em um cativeiro no Bairro da Paz por cerca de 72 horas. Nesse período, o grupo criminoso passou a exegir uma recompensa de R$ 300 mil. Mas dias depois, a vítima foi assassinada e, teve o corpo jogado dentro de um poço, no fundo do quintal da residência.
O cadáver da da vítima foi encontrado no dia sete de outubro de 2022 pela Polícia Civil.
PENAS
Por extorsão qualificada mediante sequestro com resultado morte e roubo foram condenados: Edmilson Vieira de Mendonça a 43 anos e cinco meses, César Augusto Gomes de Souza a 39 anos e 2 meses e Matheus Oliveira do Nascimentoa 32 anos e 4 meses
Por extorsao qualificada pelo resultado morte foram consi derados culpados Joabi Santos, sentenciado a 27 anos e sete meses e Rikelme da Silva Rola, Gezilda Lima Fraga e Ilan Silva do Nascimento, cada um a 24 anos, em regime fechado.
Antônio da Silva e Naira Katelleyn Rodrigues foram absolvidos.
Enquanto, João Paulo Maciel, Francisco das Chagas e Ladislau Araújo Guimaraes tiveram o processo desmembrado. A expectativa é que os três sejam julgados ainda este ano. Os réus condenados, ainda podem recorrer da decisão.
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