COLUNA DO EVANDRO Com PT por trás, campanha de Marcus Alexandre tem células em redes sociais, milícias e muito ódio contra Bocalom

O PT se organizou para a disputa pela prefeitura de Rio Branco nas eleições desse ano, a começar por colocar seu candidato em outro partido, numa trama já devidamente descoberta pelo eleitor. Mas se organizou também para as redes sociais. A sigla parece ‘bem representada’ no mundo virtual, inclusive com figurões bem conhecidos, que tiveram cargos importantes em governos de Jorge e Tião Viana. Há cerca de um mês, em um desses grupos, um ex-secretário de gestões petistas fez uma convocação à guerra as ‘viúvas’ para, segundo ele, não deixar essa eleição barata. O chamamento, pelo visto, acordou a galera. Com discurso de ódio contra Bocalom, a milícia criou grupos regionalizados. O objetivo é enfraquecer o atual prefeito a qualquer custo, por uma razão elementar, dentre as quais a seguinte, listada pelo ex-secretário: ‘nós deixamos esse povo muito a vontade esse tempo todo, tanto o dançarino, quanto esse prefeito que está ai’. É hora de ir pro ataque, justificou o guerreiro digital, suficiente para emsandecer a turba. O prefeito não será a única vítima dessa artilharia das redes sociais, que a própria esquerda chama de fake news, quando é produzida pela direita. Todas as lideranças vão apanhar. Uma dessas é o senador Márcio Bittar (UB), que junto com o governador Gladson Cameli (PP) são responsáveis pela gigante aliança de Bocalom. Chamam ele nos grupos de homem da motosserra, por objetivar, segundo a milícia, derrubar a Amazônia para criar gado, o natural exagero dos contra-ataques. Contra ele, a rigor, os achaques são mais grosseiros. Dentre os soldados desse exército da esquerda, muito petista e pecebista, porque no MDB, onde o candidato deles se alojou, não havia mais militância, para postar uma nota de rodapé. Morto, o antigo ‘glorioso’ não dispunha de uma alma viva para atuar na blogosfera. Quem acompanha as redes sociais sabe que nas próximas semanas essa turma que quer retomar o poder não medirá consequência de seus furiosos ataques, que podem ser duros e ameaçadores contra qualquer um que não esteja com eles. Segundo um ‘colunista’ sazonal, que eles criaram excepcionalmente para essa campanha, vai ser peia para lamber sabão, e peia para saber que sabão não se come. A direita no Acre ainda é fraca nesse quesito. Até a eleição vai apanhar nas redes, igual mulher de malandro.