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RAIMUNDO FERREIRA

Em sua coluna desta sexta-feira, 11, o professor Raimundo Ferreira escreve “Senhores de seu mundo”

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SENHORES DE SEU MUNDO

  • Raimundo Ferreira

João Grilo, personagem da obra ‘o alto da compadecida’ sempre que era interpelado para dá explicações sobre suas afirmativas aparentemente mágicas e milagrosas, apenas dizia, ‘não sei como foi, só sei que foi assim que aconteceu’. Parafraseando João Grilo e mudando o tempo do verbo para o presente, estamos diante de um fenômeno que não sabemos as causas nem os porquês, só sabemos que está acontecendo, pois, constatamos junto aos parentes, amigos, fazendo parte das conversas e onde quer que nos encontremos em encontros sociais com pessoas, onde crianças estejam presentes, podemos identificar crianças que estão imersas em seus mundos particulares e não conseguem interagir com as outras, e pelo que podemos observar, em todo país esse problema está muito presente. Diante dessa situação, o que mais surpreendente é que as pessoas estão convivendo com a situação, sem entender bem a origem as causas, no entanto, tendo que reprogramar suas atividades e rotinas de trabalho, cultos religiosos, lazer etc., em função da entrega total que é exigida na dedicação, cuidados e empenho que deve ser dispensado para conviver e controlar da melhor maneira possível as pessoas, especialmente crianças, que por alguma razão ainda não claramente identificada, nasceram e apresentam esse Transtorno do Espectro Autista (TEA). A própria definição descreve de forma genérica, como sendo uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e que proporciona nas pessoas acometidas um estreito e reduzido interesse e atividades que são únicas para esses indivíduos e que os leva a realizá-las de forma repetitiva. A verdade é que diante da situação atual, sabemos que se faz necessário a ciência avançar o mais rápido possível, não só buscando identificar a origem e as causas da evolução rapida dessa patologia, como também encontrar medicação eficiente para amenizar e quem sabe, até tratar pessoas portadoras do autismo. Conforme somos sabedores, praticamente até o momento, o que foi realizado foi apenas a divisão da síndrome em três níveis, classificando pelos sintomas apresentados em grau leve 1, grau médio 2 e com sintomas mais graves como grau 3. A Outra questão que se apresenta em função desse problema, trata-se da formação em psicologia e áreas afins, tanto de profissionais especializados que poderão atuar na área da inclusão social, como também na orientação dos próprios familiares que diretamente convivem com os portadores do autismo.

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