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ARTIGO

Empresário Rodrigo Pires resgata documentos do ‘Projeto Oeste’, ousado plano do Governo Wanderley Dantas, e escreve artigo

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O empresário Rodrigo Pires resgatou o histórico “Projeto Oeste”, plano de governo proposto e executado pelo governador Wanderley Dantas. O documento é uma raridade sobre o agronegócio, razão pela qual Pires escreve imperdível artigo sobre, que chama de “Legado”. Veja a seguir:

O LEGADO DO GOVERNADOR DANTAS:

A CONFIANÇA DO AGRONEGÓCIO

O governador Francisco Wanderley Dantas, em seu Projeto Oeste (seu plano de governo), cuja meta síntese era o homem, fixando os princípios de conduta governamental, na eleição de suas prioridades, deu destaque às realizações socioeconômicas criadoras de novos focos de riqueza.

Tive a oportunidade de receber em mãos um exemplar do projeto “Oeste”, encaminhado por um amigo que compreende a importância do Fórum Acre2050.

Francisco Wanderley Dantas foi um visionário! Teve o discernimento necessário para conectar seu governo com as metas estabelecidas pelo governo federal de então. As teses de desenvolvimento do seu Estado (Acre) precisavam   harmonizar-se com as mesmas teses do governo federal.

Essa convicção de que o Estado do Acre, sob a sua administração, necessitaria de seguir as mesmas teses do governo federal, estão muito claras em seu plano de governo: “A Administração que se inicia conduzirá o Estado a participar, efetivamente, do esforço nacional em que se empenha o governo Central, adotando-lhe as teses e assumindo as posições indicadas nas Metas e Bases definidoras da política e da ideologia que nos colocam no caminho certo do desenvolvimento”.

O governo de Wanderley Dantas não poderia ser de viés socialista. Obrigatoriamente deveria ser um projeto que valorizasse a livre iniciativa. Um projeto que valorizasse a economia de mercado. Se o governo federal era resultado de um processo contrarrevolucionário para obstar o socialismo, seu governo deveria estar em harmonia com essa tese.

Firme nessa convicção, Francisco Wanderley Dantas criou as bases do agronegócio no Estado do Acre. Atraiu para o Estado vários importantes produtores rurais para aqui investir, sob a promessa de encontrarem terra boa e a bom preço, incentivos fiscais e bancários, para quem quisesse se estabelecer no Acre com a importante atividade do agronegócio.

Lamentável que, depois do término do seu governo, uma mentalidade diametralmente oposta, começou a ser implantada. Por meios diversos a ideologia socialista foi se tornando hegemônica na sociedade acreana. Essa mentalidade hegemônica socialista, levou o Partido dos Trabalhadores ao poder, que nele permaneceu por 20 anos.

E Wanderley Dantas tinha razão! Para haver desenvolvimento do Estado do Acre, este precisava está em harmonia com a ideologia do governo federal (livre iniciativa). O atraso do Acre se deveu à mudança de mentalidade, sob à liderança de um partido socialista. Os novos líderes do Acre acreditavam que seria possível desenvolver o Estado com o extrativismo que já estava em decadência.

Passados esses mais de 40 (quarenta) anos do término do governo de Francisco Wanderley Dantas, li, recentemente, um inteligente artigo do consultor de empresas e ex-articulista da Revista Veja, Stephen Kanitz, que veio reforçar minha convicção de que, para o Estado do Acre, é: agronegócio ou atraso. Só vamos gerar emprego e renda se retomarmos o caminho sugerido pelo saudoso governador. Ou seja, o agronegócio.

Para Stephen Kanitz o poder reinante no país, nos últimos 25 anos, está sucumbindo. Esse poder era respaldado pela indústria, pelos sindicatos, pelos partidos políticos de esquerda (socialista/comunista) e pela pobreza reinante das grandes cidades, que fora expulsa do campo. Esse modelo de poder está sucumbindo – mas, usa de todos os meios lícitos e ilícitos para sobreviver – e dando lugar a um modelo de poder que se respalda na agricultura.

Kanitz apresenta dados estatísticos sobre o agronegócio que não deixam dúvidas do surgimento de uma nova classe política escorada no crescimento econômico decorrente dessa importante atividade. Diz ele: “A agricultura por si já representa 25% do PIB, contra 10% anos atrás”.

Se se incluir no agronegócio a indústria de tratores, os bancos, as seguradoras, as transportadoras, esse percentual se eleva ainda muito mais. O agronegócio passaria a representar 40% (quarenta) por cento do PIB. Ora – diz Kanitz – ter 40% do PIB significa dinheiro, crescimento, poupança e prosperidade.

Dessa grande prosperidade que emerge da agricultura, surge uma nova classe política. É essa classe política que elegeu Jair Bolsonaro. Com certeza, é essa força que vem do agronegócio que, em 2022, vai reeleger o atual presidente. É essa força que vem do campo que vai eleger uma grande bancada nas Assembleias Legislativas e na Câmara Federal.

Francisco Wanderley Dantas tinha razão! O agronegócio é o caminho para o Acre. O poder que dominou o Acre nos últimos 20 (vinte) anos, de ideologia diametralmente oposta ao do saudoso governador, tentou riscar seu nome da história.

O Senador Márcio Bittar em apresentar o projeto em que denomina a Ponte sobre o Madeira de Francisco Wanderley Dantas faz mais grande posicionamento como o político que enfrente ideologicamente o que trouxe o Acre para pobreza. Já estava na hora do resgate dessa biografia que a esquerda tentou esconder.

Só nos resta um caminho, subir ao palanque do candidato à Governo e Senado do Acre que forem leais as diretrizes do Governo Bolsonaro no plano federal e valorizar o Agronegócio no Acre.

Rodrigo Pires

Empresário e Produtor Rural

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