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GOSPEL

Governador vai prestigiar culto desta sexta, um dos muitos até domingo, em comemoração aos 79 anos da Assembleia de Deus

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O governador Gladson Cameli confirmou que vai prestigiar na noite desta sexta-feira, 21, o culto em alusão ao aniversário de 79 anos da igreja Assembléia de Deus, ministério Rio Branco. Presidida pelo pastor Luiz Gonzaga, a denominação é a mais antiga do Acre. Uma vasta programação está sendo executada por toda essa semana, mas o quente da festa é hoje, amanhã e domingo.

Pastor Luiz Gonzaga, presidente da Assembléia de Deus Rio Branco

CONHEÇA A HISTÓRIA DA ASSEMBLÉIA DE DEUS NO ACRE

O dia 23 de janeiro de 1943 foi oficializado como a data de fundação da Assembleia de Deus em Rio Branco. No entanto, pesquisas mostram que a semente da fé pentecostal chegou muito antes. A história centenária da Assembleia de Deus, atribui a sua fundação ao missionário Lars-Erik Samuel Nyström (Samuel Nyströn). Ao tratar da fundação da igreja em Manaus e em Rio Branco, o referido documentário afirma: “Quando auxiliava Gunnar Vingren na igreja em Belém, Samuel Nyströn foi enviado para Manaus, onde fundou a Assembleia de Deus no Amazonas, em 1º de janeiro de 1918. Ele abriu também um trabalho em Rio Branco (AC), retornando a Belém em 1922”.

Jonas e Simeia Borges, na Enciclopédia da Assembleia de Deus no Pará, confirmam as informações, ao dizer que “Samuel Nyström foi o introdutor da mensagem pentecostal no Amazonas e no extinto território Federal do Rio Branco [território Federal do Acre], atual estado do Acre.

Na biografia de Nyström, escrita por Samuel Nelson, lemos: “A vida missionária de Lars-Erik Samuel Nyström, se estendeu por trinta anos, de Norte ao Sul deste país, começando em Belém do Pará. Daí seguiu para Manaus, no Amazonas, onde abriu o trabalho. Passou por Rio Branco, no Acre, então um território federal. Após um ano e meio retornou ao Pará.

Jonas e Simeia Borges, na Enciclopédia da Assembleia de Deus no Pará, confirmam as informações, ao dizer que “Samuel Nyström foi o introdutor da mensagem pentecostal no Amazonas e no extinto território Federal do Rio Branco [território Federal do Acre], atual estado do Acre.

Na biografia de Nyström, escrita por Samuel Nelson, lemos: “A vida missionária de Lars-Erik Samuel Nyström, se estendeu por trinta anos, de Norte ao Sul deste país, começando em Belém do Pará. Daí seguiu para Manaus, no Amazonas, onde abriu o trabalho. Passou por Rio Branco, no Acre, então um território federal. Após um ano e meio retornou ao Pará.

Diversos depoimentos de irmãos de idade avançada, mostram que havia vários crentes oriundos das Assembleias de Deus em outros estados e territórios brasileiros, bem como outros que tinham aceitado a fé em Rio Branco, antes da organização da igreja em 1943. Segundo o pastor Eliseu Wanderley, hoje jubilado, mas que deu grande contribuição à igreja, juntamente com sua esposa, Idália Wanderley, o sogro dele, Júlio Mariano (in memoriam) foi batizado nas águas em 1939, o que indica haver um líder à frente do trabalho.

Os irmãos aqui mencionados, ratificam a afirmação de que havia diversos outros irmãos e que normalmente eram dirigidos cultos de pregação do evangelho. São eles: irmã Cleonice Bezerra de Morais, (batizada em 1945, por José Marcelino), seu esposo, diácono Fortunato Cassimiro de Morais (batizado em 1940, por Manoel Pirabas), Leila Rodrigues da Silva, batizada em 1946. Todos eles residiam em Plácido de Castro, mas periodicamente viam a Rio Branco e participavam das atividades, inclusive citam o nome de José Miguel, como responsável pelo trabalho.

Em muitos lugares onde houve a fundação de trabalhos evangélicos, ou trabalhos de outra natureza, não houve cuidado por parte dos fundadores, de se fazer anotações e registrar os acontecimentos. Isso tem dificultado muito a organização dos fatos históricos, porque, a maioria das buscas é feita por meio de investigação oral, razão pela qual as informações, muitas vezes falham, devido a perca da memória dos “arquivos vivos”.

Israel tinha isso como lei, e conseguiu guardar a palavra de Deus para as futuras gerações, como lemos: “Porque Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos, para que a geração vindoura a soubesse, e os filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus filhos” (Sl 78.5, 6). Em Josué, lemos: “E Josué escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus; e tomou uma grande pedra e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava junto ao santuário do Senhor” (Js 24.26).

Israel era orientado a guardar as palavras do Senhor, e manter viva na mente de seus filhos, os feitos do Senhor. Por isso Deus instituiu as festas, o sábado, e além disso, erigiam-se pedras e monumentos para fazer lembrar os feitos do Senhor, como lemos na passagem do povo de Israel pelo rio Jordão:

“E disse-lhes: passai diante da arca do Senhor, vosso Deus, ao meio do Jordão; e levante cada um, uma pedra sobre o seu ombro, segundo o número das tribos dos filhos de Israel, para que isto seja por sinal entre vós; e, quando no futuro vossos filhos perguntarem, dizendo: Que vos significam estas pedras? Então, lhes direis: que as águas do Jordão se separaram diante da arca do concerto do Senhor; passando ela pelo Jordão, separaram as águas do Jordão; assim que estas pedras serão para sempre por memorial aos filhos de Israel”. (Js 4.5-7)

Como em Rio Branco, não houve esse cuidado, parte da história se perdeu. Contudo, sabe-se que às 18 horas do dia 25 de janeiro de 1943, ancorava no porto de Rio Branco uma embarcação, tocada à vapor, denominada Chatão Cuiabá. O barco conduzia nordestinos que se juntavam à linha de frente com os combatentes para defender a pátria com força bélica durante a segunda Guerra Mundial, pois era a borracha que mantinha economicamente o país. Ali estavam Luiz Firmino Câmara e Manoel Ribeiro Lima (genitor do pastor Luiz Gonzaga). O primeiro já era evangélico e costumava falar a Palavra de Deus onde quer que houvesse oportunidade. O segundo veio a se tornar crente e pastor, posteriormente.

Segundo o escritor Emílio Conde, Firmino Câmara escreveu para o presidente das Assembleias de Deus no Brasil, Missionário Nels Nelson, pedindo que enviasse um obreiro para organizar a igreja. Emílio Conde menciona os seguintes nomes que permeavam entre os crentes: Francisco de Paula Cavalcanti, Manoel Luiz e família, Porfírio Mesquita, Horácio Manoel de Oliveira e Irinéia Bernardino de Oliveira.

Firmino Câmara foi um incansável colaborador da obra de Deus no Acre, ao lado dos pastores José Marcelino da Silva, Emetério Bertoldo, Túlio Barros Ferreira e José Rodrigues Muniz. E foi ele, inclusive, que doou o terreno onde foi construído o primeiro templo da Assembleia de Deus em Rio Branco, situado na Rua Benjamim Constant, 76.

Sua família também teve grande destaque na obra do Senhor. Severo Câmara, um de seus filhos pastoreou a Assembleia de Deus em Senador Guiomard e em Brasileia. Seus filhos, pastor Samuel Câmara e Jônatas Câmara, são os presidentes das Assembleias de Deus em Belém – PA e em Manaus – AM.

Firmino Câmara foi um incansável colaborador da obra de Deus no Acre.

A pequena igreja foi bem aceita pela sociedade e pouco tempo depois já contava com mais de 30 novos crentes. Foi então que em meados de abril do mesmo ano foi alugada uma residência na Rua Benjamim Constant, para servir como casa de oração. Casa esta que tempos depois, com muitas lutas e dificuldades veio ser adquirida para uso exclusivo da Obra do Senhor.

[AD Rio Branco]

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