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Reflexão do ex-deputado Moisés Diniz sobre a vida é uma das mais belas análises sobre a existência
A VIDA É ETERNA
– Moisés Diniz
Aos 15 anos comecei a organizar grupos de jovens da Igreja Católica, acreditando realizar na Terra os sonhos mais belos da Bíblia.
Aos 22 passei a viver um tempo de aço líquido e ideias bonitas, mas, que se cristalizaram e, algumas, ficaram feias e agrediram meu humanismo inegociável.
Aos 40 anos, meu corpo estava com textura, conteúdo e energia de 70, porque eu não comia na hora, comia tudo, até açúcar, bebia álcool como um desesperado, fumava cinco maços de cigarro por dia, não rezava, não fazia atividade física, não cuidava da minha mente e nem do meu coração.
Um pouco depois comecei a viver uma experiência nova, incrível: viver sem o chumbo teórico da ideologia, ter mais paciência com ideias contrárias, mais leveza de alma e a sentir que Deus estava testando minha fé, pra ver se eu aceitaria abraçar a energia que não se toca com as mãos.
Aos 53 anos vivi uma Experiência de Quase Morte (EQM) e mudei meus hábitos (retirei 100% de açúcar e cigarro, 95% de álcool e passei a fazer atividades físicas), minha mente voltou a ser minha prioridade e voltei a orar como na adolescência, agora, vendo Deus como energia e afeto.
Meu corpo e minha mente reagiram e minha saúde voltou, cancelei planos privados de saúde e não sei o que é adoecer faz tempo (à exceção da COVID, que quase me levava).
Antes dessas mudanças, eu vivia com enxaqueca, gripes violentas me abatiam trimestralmente e eu acordava como se um trator tivesse passado sobre os meus ossos.
Agora, tudo mudou. Às vezes, penso que Deus está me rejuvenescendo ou me deu outro corpo com a mesma textura.
Viver pra mim passou a ser quase uma obsessão, porque senti que cada minuto é uma eternidade que poucos desfrutam.
Viva a vida!