Mercado Velho: Empresário reclama novamente da falta de iluminação e da insegurança: “Um caos!”

Por Wanglézio Braga / Foto: Arquivo Pessoal 

“Entra e sai ano, nenhuma medida efetiva é tomada”. O desabafo é do empresário Pablo Souza sobre os furtos dos cabos de energia e que provocam insegurança em um dos principais cartões postais de Rio Branco, o Novo Mercado Velho. Localizado às margens do Rio Acre, no centro da cidade, o espaço é um dos ‘prediletos’ para a ação dos vândalos, sinônimo de prejuízo para os empreendedores e de insegurança para os frequentadores do lugar.

A imagem que ilustra essa reportagem foi registrada na noite de ontem (24) e feita pelo celular de Pablo no intuito de comprovar a falta de sensibilidade, zelo e atenção do poder público junto ao espaço que recebem, diariamente, milhares de pessoas.

“Quem empreende nessa região sabe o que passamos. Quase todo dia é uma surpresa. É fio retirado, é loja saqueada, é assalto, é uma situação complicada, não sabemos mais para quem apelar. Isso tá um caos! (…) A gente denuncia na imprensa, as autoridades dizem que fazem alguma coisa, no final, tudo fica do mesmo jeito ou pior. Quem sai prejudicado somos nós”, comenta.

A falta de iluminação não causa só insegurança para quem visita o espaço turístico pela noite como também as vendas. Souza explica que a escuridão inibe a presença dos frequentadores. Com o movimento baixo, houve redução nas vendas dos bares e cantinas.

“Movimento bom é somente até às 18 horas, depois deste horário as vendas caem. Quem gosta de ter, por exemplo, um momento de lazer com os amigos, família, no escuro, ficar no escuro? (…) Aqui só fica iluminado enquanto as lojas ou os bares estão atendendo. Depois disso fica um breu! Nós pagamos iluminação pública sem ser beneficiado nesta região. Para não ficar no prejuízo a gente se vira como pode. Um compra um refletor, outro um bocal, outro deixa as luzes acesas para manter o mínimo de conforto”, explica.

Via AcreNews, o empresário pede uma resposta das autoridades. “Isso não pode acontecer. Peço encarecidamente que a prefeitura, o governo, as polícias olhem com atenção para nós. A gente emprega, contribuímos com a economia do estado, oferecemos lazer para a população. Não é justo que isso continue assim, pra sempre!”, concluiu.