POLÍTICA
Vereador sugere plebiscito para população decidir se serviço de água da capital volta para a prefeitura
O vereador Antônio Morais (PSB) sugeriu na manhã desta quinta-feira, 06, na sessão online da Câmara de Vereadores de Rio Branco a ideia de um plebiscito para escutar a população acerca da reversão do saneamento básico para a capital. A sugestão ocorreu enquanto os parlamentares da Casa Legislativa discutiam as consequências e o impacto da remunicipalização do saneamento básico para a capital.
Em fevereiro, o governador Gladson Cameli e o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, ambos do Progressistas, assinaram o Decreto que institui a Comissão Interinstitucional que conduzirá o processo de reversão do serviço público de saneamento básico de Rio Branco.
O parlamentar do PSB afirmou que não se sentia à vontade de votar em um Projeto Lei (PL) tão importante sem primeiro escutar a população de Rio Branco. “Nós vereadores temos responsabilidade na votação, mas temos que ser municiados pela população. Eu não sei se cabe um plebiscito para que a população tenha que decidir, mas estou colocando como sugestão. Temos que escutar o povo”, afirmou.
A vereadora Lene Petecão (PSD) sugeriu a realização de Audiência Pública e Tribuna Popular para discutir acerca da possibilidade de reversão. “Temos que fazer urgentemente conversas com os representantes do Saerb e Depasa. Isso é uma questão preocupante”, afirmou.
Na discussão, o vereador Fábio Araújo (PDT) afirmou que essa é uma decisão que tem que ser discutida profundamente. Ele afirmou que, como servidor da Saerb, o assunto tem que ser tratado com cuidado. “Essa Casa tem que acompanhar sim essa questão da reversão e decidir o que é melhor para a nossa população”, afirmou.
O vereador Samir Bestene (Progressistas) afirmou que caso o Projeto de Lei (PL) seja encaminhado à Casa Legislativa, o município tem que ter consciência sobre um problema seríssimo que será a reversão ao município.
“Essa reversão tem que ser bem analisada e espero que a presidente do Saerb esteja bem pautada do que vamos assumir porque realmente é um problema sério na cidade. Isso nos deixa muito preocupados. Converso com a presidente do Depasa e vejo boa vontade nela, mas a demanda é muito grande sobre esse assunto na nossa capital. Eu espero que os órgãos competentes fiquem bem atentos com o que vão fazer sobre isso, tem que se mostrar um resultado rápido”, afirmou.
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