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Prefeitura fomenta cultura de Cruzeiro do Sul com mais de R$ 1,6 milhão em investimentos em 2024
Cruzeiro do Sul se tornou referência para o Estado do Acre e para o Brasil, com a forma eficaz de gestão implementada na área cultural, nos incentivos na área artística. O fomento ao setor é uma marca registrada do município, durante a gestão do prefeito Zequinha Lima, com mais de R$1,6 milhão empregados em investimentos, somente em 2024, por meio da execução de projetos e apresentações artísticas. Parte dos incentivos contam com a parceria do Governo Federal e outros, com recursos próprios.
Do montante empregado na área da cultura de Cruzeiro do Sul estão R$ 750 mil da Lei Paulo Gustavo, R$ 622 mil da Lei Aldir Blanc (PNAB), R$ 250 mil da Lei de Incentivo a Cultura e pagamento de cachês artísticos em eventos culturais, com recursos próprios do Fundo Municipal de Cultura, incentivando a participação de artistas em grandes eventos como Carnaval Cultural Magid Almeida, Festival da Farinha, festa das vilas, Festival Junino, dentre outros.
“A cultura é um dos elementos mais importantes da sociedade, ela é um investimento, que valoriza as raizes históricas e tradições da nossa cidade, por isso, temos buscado sempre trazer recursos”, pontuou o prefeito Zequinha Lima.
“São investimentos muito importantes no setor cultural. Eles fortalecem a nossa identidade, dá uma alavancada muito boa para a nossa cidade e hoje a cultura em Cruzeiro do Sul é parte fundamental da economia da cidade, assim ela faz a roda girar e favorece centenas de artistas direta e indiretamente”, destacou o secretário municipal de cultura Aldemir Maciel.
Segundo o secretário, Cruzeiro do Sul conta hoje com mais de dez segmentos culturais, sem contar as subdivisões existentes em cada um desses segmentos, tomando assim uma grande amplitude. “Hoje temos música, dança, literatura, cultura popular, arte popular, patrimônio histórico, artesanato, literatura, artes integradas, artes visuais, o audiovisual e cultura indígena”, explicou.
A fazedora de cultura Fiama Natacha foi uma das contempladas pela Lei Paulo Gustavo, com o Projeto “Sarau Barulhinho Bom”, um evento que proporcionou um espaço de troca artística de vários segmentos, desde exposições de fotos, venda de artesanato, apresentações musicais, poesia, dança, microfone aberto para participação do público.
“Os incentivos aplicados à cultura são essenciais para todos os artistas, ainda mais com retorno do Minc, pois oferecem além de recursos financeiros, traz a visibilidade e oportunidades de desenvolvimento econômico também para nossa cidade. Eles permitem a realização de diversos projetos, experimentação de novas linguagens e o fortalecimento de redes de colaboração, além de garantir que a diversidade cultural seja valorizada e preservada, o que incentiva a participação da comunidade e promove o acesso à cultura para todos”, destacou a proponente do projeto aprovado Fiama Natacha.
Para o cantor Egino Silva, os incentivos culturais fomentados pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul são fundamentais para o crescimento da classe artística.
“O incentivo é de grande valia, pois ajuda a fomentar esse segmento, ajudando os fazedores de cultura a mostrarem suas artes. O artista normalmente tem a ideia, o talento e o projeto idealizado, mas se não houver esse incentivo não conseguimos colocar em prática. O esforço da secretaria de cultura e da prefeitura é magnifico, pois faz com que a gente consiga expor nossa arte”, destacou o músico.
Inclusão Cultural
Cruzeiro do Sul conta com a inclusão cultural, voltada para os grupos minoritários, onde um percentual dos recursos são destinados para esse público. O Secretário Municipal de Cultura Aldemir Maciel, destacou que a gestão tem um olhar diferenciado, dando oportunidades iguais a todos. Entre os grupos alcançados com a inclusão, estão os LGBT, os indígenas, as mulheres, os artistas que vivem em situações de alta vulnerabilidade, que vivem em regiões periféricas, os negros e as pessoas com deficiência.
“É uma forma de tornar a cultura cada vez mais democrática, ou seja, para todos, tem projetos tanto na zona urbana quanto na zona rural, está espalhado as leis. E torna também ela inclusiva, que é a ideia dos segmentos minoritários, que ao longo dos anos sofreram tanto preconceito, tanta dificuldade, então é tornar cada vez mais a cultura democrática e inclusiva. A gente tem uma atenção especial, pois entendemos de algumas dificuldades. Na área indígena, por exemplo, onde eles tem dificuldade para vir até a cidade, então o que é que a prefeitura faz? A gente vai até a aldeia, conversamos com eles, damos as capacitações na aldeia, a equipe ajuda a fazer os projetos e acompanha todo o processo de perto”, enfatizou o secretário de cultura.
Todos os projetos que são aprovados ou que serão aprovados, terão 25% destinados a zonas periféricas e grupos minoritários. “É por isso que aqui a gente incentiva para que os artistas levem projetos para as vilas, para as comunidades, para as aldeias e isso já se tornou uma coisa muito boa. A gente tem realmente tentado fazer com que a lei, ela se cumpra de fato, se torne democrático, seja para todos, e se torne acima de tudo inclusiva”, finalizou.