“Salvem a Amazônia” é o assunto desta terça-feira da coluna do professor Raimundo Ferreira

SALVEM A AMAZONIA
Reconhecemos que nesse ano a onda de calor, que por sinal atinge a maioria das regiões do Brasil e que em se tratando da Amazônia, que inclusive, a primeira vista, passa uma imagem de gigante invencível, mas na verdade, trata-se de um ecossistema frágil e dependente de cuidados, por essa época esse santuário está sendo castigado como nunca antes, por conta da ausência de chuvas e da alta temperatura, que de forma impiedosa modificou todo regime das águas e o ciclo natural da natureza, causando o aquecimento das águas, descontrolando o habitats naturais e consequentemente incidindo na vida dos peixes, que estão morrendo aos milhões, incluindo as espécies raras, como é o caso dos botos rosas. A narrativa até aqui poderia justificar todos os acontecimentos como sendo uma situação atípica, causada pela natureza e que em épocas passadas já houve episódios semelhantes, porém com menor grau de agravamento. Todavia, não podemos fazer a equiparação linear do problema, nem tão pouco, deixar de considerar, que a situação atual da seca até dos grandes rios da Amazônia está sendo potencializada pelo nível da poluição das águas, assoreamento dos leitos em decorrência da falta de cobertura vegetal nas margens dos rios e o que é mais grave e preocupante ainda, a grande quantidade de mercúrio que é encaminhado para os rios, por conta do garimpo ilegal existente na região e a quantidades inimaginável de toras de madeiras que saem semanalmente dos rios da Amazônia rumo à Europa, através das grandes balsas, muitas delas até maior que os gigantes transatlânticos. Pois bem, o resultado de todas estas providências enviesadas e ações criminosas executadas na Amazônia, não precisamos nem ser um detetive especializado ou dedicado estudioso da causa, para saber que por trás de tudo isso estão as ONGs e os avais oficiais, e diante de todo esse contexto de falácias e nenhuma preocupação com a preservação da região, não poderia resultar em outra situação, que não fosse o quadro caótico de desalento hora apresentado, onde a capital da Amazônia (Manaus) e regiões adjacentes, todas estão tomadas pela fumaça das queimadas, experimentando temperaturas e umidades do ar em níveis insuportáveis, as águas dos rios mantendo-se próximo aos 40 graus e a rica fauna e flora da região mais importante do planeta, sendo destruídas a olhos vistos. SALVEM A AMAZÔNIA!