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ARTIGO

Articulista Valterlúcio Campelo no artigo desta sexta: “Não adianta, senhores, Marcus Vianna é PT”

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Não adianta, senhores, Marcus Vianna é PT

Valterlucio Bessa Campelo
Desde que foi lançada, a pré-candidatura de Marcus Vianna à prefeitura de Rio Branco vem movimentando muita gente no sentido de desconstruir duas verdades insofismáveis a seu respeito. A primeira – ele tem DNA lulopetista, a segunda – ele foi inseminado no MDB, mas não lhe pertence.
Se observarmos com atenção, veremos praticamente uma procissão de políticos, dirigentes, apoiadores e jornalistas militantes do lulopetismo nas redações e programas de entrevistas repetindo o script de negação do obvio, numa espécie de mantra para “limpar” a reputação do ex-prefeito.
Do czar lulopetista no Acre, já se ouviu que o PT, pela primeira vez desde o Hélio Pimenta nos idos dos anos 80, não lançará candidatura, mas apoiando seu “ex-membro” sabe que será contemplado numa eventual vitória, o que, de certo modo, entrega o jogo. É como dizer que não precisa ter um candidato SEU nem na vice, já que tem um dos SEUS na cabeça de chapa.
Do czar emedebista no Acre, se ouviu que a campanha é de bairro, que o povo vai escolher um síndico, que ideologia não conta, só não explicou porque fazem tanta questão de repaginar seu candidato com novas cores, livrando-o das marcas de décadas na esquerda. Por acaso, é vergonhoso “ter sido” lulopetista? Não precisa responder.
O próprio Marcus Vianna, em longa entrevista, cuidou de por 3 vezes entoar o mantra “eu sou de centro”, como se maldizendo por ter abraçado durante décadas as causas da esquerda e tivesse hoje que responder por elas. Apesar de mal agradecido, é um dos dois únicos candidatos em capitais a ter seu nome referendado pelo próprio Lula, mesmo “não pertencendo” ao PT.
De repente surgiu um pré-candidato alaranjado (do Psol), também recém saído do PT, para frequentar todos os sites e notas da militância jornalística, dizendo que o Marcus “nunca” foi de esquerda. Em valor de face, quer reivindicar o eleitorado da extrema-esquerda, mas na realidade está apenas fazendo coro obviamente concertado no sentido de desideologizar o candidato petemedebista.
Mais recentemente, outro cabeça-branca do MDB veio a público em entrevista a um podcast, para contar uma lorota de buteco tão crível quanto a capacidade do novo “Peter Drucker” da administração pública que, ao final, segue obstinadamente o plano e manda os secretários acelerar. Melhor compreendido, passou do Marcus atestado de burocrata insensível, imune à dinâmica da sociedade, uma espécie de Lenin que não se importava com a fome nos Kolkhozes, importante era seguir o plano. Pelo que se sabe, da última vez o carro acelerado deu com um muro onde estava escrito JUSTIÇA. Sim, estava no seguro, mas bateu.
A cada dia o enredo dessa campanha se torna mais claro. Para o lulopetismo liderado no Acre pelo ajuntamento petemebista rio-branquense, replicando a versão espúria nacionalmente veiculada com ajuda da velha imprensa, tudo que não for lulopetista é extremista de direita, ou seja, pretendem forçar uma vaga no centro e empurrar Bocalom para extrema-direita do mesmo modo como fazem com Bolsonaro. De outra parte, evitam o debate ideológico (quem diria!?) para transformar a campanha numa “eleição do buraco”, como disse um dos entrevistados recentemente.
Como se trata de uma mentira deslavada, podemos, inspirados em Espinoza, dizer que suas causas residem basicamente na necessidade de manipulação e controle sobre a opinião pública, com vistas a superar o oponente e, contra ela, é preciso liberdade de expressão e obstinação na exposição da verdade.
Ao engrossar e encompridar o feixe de justificativas para a candidatura do petemedebista fugidio do lulopetismo, todos esses cardeais apenas reforçam a tese de que há um acordo subterrâneo, ou seja, não adianta, a regra é clara – o passado condena.
Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no site AC24HORAS e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor PERCIVAL PUGGINA, no DIÁRIO DO ACRE, no ACRENEWS e em outros sites. Quem desejar adquirir seu livro de contos mais recente “Pronto, Contei!”, pode fazê-lo através do e-mail valbcampelo@gmail.com

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