Ministério Público do Acre vistoria primeira escola a ser utilizada como abrigo temporário para vítimas das cheias

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo Especial de Apoio e Atuação para Prevenção e Resposta a Situações de Emergência ou Estado de Calamidade devido à Ocorrência de Desastres (GPRD), realizou, nesta segunda-feira, 10, uma vistoria na Escola Estadual de Ensino Fundamental Madre Hildebranda da Pra, no bairro Cidade Nova, em Rio Branco. O local está servindo como abrigo temporário para famílias indígenas afetadas pela cheia do Rio Acre.

A ação foi coordenada pelo promotor de Justiça Ocimar da Silva Sales Júnior, coordenador adjunto do GPRD, que verificou as condições de acolhimento das famílias e os serviços oferecidos pelo poder público. Atualmente, o abrigo recebe sete famílias, totalizando 32 pessoas.

“Nossa vistoria tem o objetivo de aferir as condições e garantir que os direitos dessas famílias sejam respeitados. A Secretaria de Povos Indígenas do Estado do Acre está coordenando o abrigo, e verificamos a disponibilização de itens essenciais, como colchões e o atendimento médico”, afirmou o promotor de Justiça.

A diretora da Secretaria de Povos Indígenas, Neidina Yawanawá, informou que o abrigo na escola é provisório e que as famílias serão transferidas para o Parque de Exposições, onde será montada uma estrutura mais adequada.

“A ideia de trazê-los para a escola foi por questão de emergência, mas não permaneceremos aqui. O abrigo será transferido para o Parque de Exposições, que está sendo preparado para receber essas e outras famílias desabrigadas”, explicou.