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Ícone da pecuária do Acre nas últimas décadas, morre o fazendeiro Edilberto Afonso de Moraes, o Betão

O empresário e pecuarista Edilberto Afonso de Moraes, conhecido como Betão, morreu na noite deste domingo (28), aos 72 anos, em Rio Branco. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Juliana, onde o óbito foi confirmado pela família por volta das 20h45.
Betão enfrentava complicações decorrentes da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença neurodegenerativa progressiva e incurável que compromete os neurônios motores, provocando paralisia gradual e afetando funções essenciais como fala, movimentos, deglutição e respiração.
De acordo com apuração, o pecuarista passou mal ainda no sábado (27) e foi levado por familiares ao Pronto-Socorro de Rio Branco. Após apresentar uma leve melhora no quadro clínico, ele foi transferido para o Hospital Santa Juliana, onde passou a receber cuidados especializados. No entanto, ao longo deste domingo, seu estado de saúde se agravou, culminando no falecimento.
Familiares informaram que ainda analisam os detalhes sobre o velório e o sepultamento, considerando que Betão era uma figura amplamente conhecida no Acre, especialmente no setor agropecuário.
Reconhecido como um dos nomes mais importantes do agronegócio acreano, Betão foi responsável pela implantação do primeiro grande frigorífico do estado, o Frisacre, empreendimento que marcou o desenvolvimento da cadeia produtiva da carne no Acre. Ele deixa três filhos e um legado significativo para a agropecuária local.












