COLUNA DO EVANDRO Com o reforço dos Rueda, que colaram no Gladson, UB deve oficializar apoio à candidatura de Alysson Bestene

O senador Alan Rick foi uma voz meio isolada dentro do União Brasil há cerca de dois mês quando declarou que deverá apoiar o candidato do governador Gladson Cameli (PP) na disputa pela prefeitura de Rio Branco, o Alysson Bestene (PP). Hoje, está cada vez mais visível uma aproximação oficial do partido, com a ida do médico Fábio Rueda para Brasília, ocupar a cadeira do deputado federal Eduardo Velloso, que se afastou por causa da doença da filha Beatriz, graças a Deus recuperada. Fábio é irmão do presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, recém-eleito, com poderes inimagináveis na capital federal. Eles, os Rueda, estão gostando da aproximação com o governador Gladson. Neste sábado, 2, conversei com Fábio Rueda e ele derramou elogios a Cameli, que retribuiu no mesmo nível em matéria publicada no dia seguinte. Fábio me disse que vai continuar ajudando com toda a força que tem o gabinete de um deputado federal e na condição de médico que é no Acre. Tudo isso só não significa que um apoio deles na próxima eleição viria com todo o ‘consórcio’, formado no Acre por UB, PL e Republicano. Principalmente o PL não viria. É o partido de Bolsonaro e para onde vai o prefeito Tião Bocalom. A rigor, a filiação deve acontecer dia 23 em Rio Branco, com a vinda de Bolsonaro, pelo menos se a cidade não estiver mais debaixo desse mar d’água que tai. O Republicano também ainda é uma incógnita.

Sem Bittar
Caso o União Brasil decida mesmo colar na candidatura do candidato a prefeito do governador Gladson Cameli (PP), Alysson Bestene, o partido não traria o senador Márcio Bittar. Aliás, Bittar não deve durar muito no partido dos Rueda. Há possibilidade de mudança dele para o PL. O senador já deixou claro que vai dar suporte a reeleição do prefeito Tião Bocalom.

Alfinetada
Márcio Bittar disse que só não entende como Alan Rick vai apoiar uma chapa que já tem candidato a governador em 2026, uma vez que pretende, também, disputar o Governo naquele ano.

Só sacolão?
Pré-candidato a prefeito de Brasiléia pelo PSD, o jornalista Raimundo Lacerda disse que se os ministros que vieram ao Acre aqui estiverem apenas para doar sacolões, era melhor terem ficado em Brasília. “Na viagem deles até aqui, gastaram mais do que vão deixar”, contestou.

Tudo é política
Com Rio Branco e maioria dos municípios do Acre debaixo d’água parece até covardia abordar eleições. Mas político vive de eleições e até para conseguir ajudar as vítimas só é possível via política.

Ataque a Israel
Pessoas ligadas ao ex-senador Jorge Viana (PT) voltaram a publicar nas redes sociais o vídeo em que ele ataca Israel. A ideia seria colar a posição dele na de Lula, mais ou menos a mesma coisa. Contra Israel e a favor do Hammas.

Só três
O prefeito Sérgio Lopes (PSDB), de Epitaciolândia, espantou todo mundo de perto de si, no início da gestão, agora quer trazer de volta, às vésperas da reeleição. Na Câmara ele tinha até um dia desses apenas um vereador. Hoje consegue juntar três, segundo o vereador Rubens (sem partido).

Diferença do Gladson
A grande diferença do Governo Gladson Cameli (PP) para os anteriores é que o atual não persegue ninguém, inclusive deputados de oposição. Alguns sapecam peia no governador enquanto familiares negociam com a gestão. Cameli só rir e repete seu mantra “ele é bom”.

Há sinais
Ainda tem muita água para passsar debaixo da ponte até que as chapas que disputarão a prefeitura de Rio Branco sejam formadas, mas nesse momento, mesmo com tudo alagado, já há sinais. Nos bastidores dos bastidores, por exemplo, se comenta sobre a possibilidade de um grande empresário pintar numa das chapas competitivas. Vai ser uma surpresa.

Pensamento igual
A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (sem partido), está pensando a mesma coisa que o governador Gladson Cameli (PP): acabar com aquela parte baixa do município, onde está alagando todo ano. Ou tomam essa decisão, ou a cada 12 meses vem a mesma mazela.