COLUNA DO EVANDRO | Ex-deputado João Correia admite que MDB precisará “suar a camisa” para compensar tantas perdas importantes nos últimos dias

O ex-deputado João Correia, um dos “cabeças brancas” do MDB, embora sua cabeleira ainda reluza um preto ‘vantablack‘, definição em inglês para a tinta mais preta do mundo, admite que seu partido, o glorioso MDB, terá que suar a camisa para compensar tantas perdas recentemente. A debandada aconteceu, principalmente, depois da chegada dos irmãos Rocha, o Major vice-governador e a irmã dele, Mara, deputada federal. Só o prefeito Mazinho Serafim, de Sena Madureira, deu baixa de cerca de 300 filiados, entre os quais a deputada estadual Meire. Outro parlamentar que também caiu fora foi Roberto Duarte. Flaviano Melo não conseguiu segurar nem o Pádua Bruzugu, seu corifeu.

Lucidez

Com a debandada no MDB, como de andorinhas, o João Correia resolveu ser o João Correia de sempre: lúcido, inteligente. Escreveu o seguinte em sua página no Facebook: “Perdas importantes para o MDB e ganhos significantes para o PP do Governador Gladson Cameli. O MDB terá de suar muito a camisa para compensar, pelo menos em parte, esse revés…”.

Aval de Jorge e Petecão

A ida de Mara Rocha para o MDB seria para ela encabeçar a chapa de governador do partido. Seu irmão, o Major, disputaria para federal. Isso tudo com aval “branco” do Senador Sérgio Petecão (PSD), que antecipou seu apoio a Mara caso ela vá para o segundo turno, e do ex-senador Jorge Viana (PT), que sugeriu uma união entre inimigos para derrubar o governador Gladson Cameli.

Sugestão rejeitada

A sugestão de Jorge Viana, segundo a qual é hora de esquecer a ideologia em torno de um objetivo pelo qual estaria obcecado, o de derrubar Gladson Cameli e Bolsonaro, não caiu bem entre alguns esquerdistas originais, mas animou aquela turma que vislumbra CECs em governos.

Sem adversário ainda

Ontem participei de uma conversa onde quem estava na roda sabe muito de política, exceto eu. O grupo foi unânime: até agora não apareceu um nome com respaldo popular para derrubar o governador Gladson Cameli, ao menos nas urnas. Hoje, quarta-feira, 23, pode aparecer, mas até ontem Gladson caminhava para uma reeleição tranquila.

Entusiasmados

Os ex-deputados federais Narciso e Célia Mendes estão eufóricos com sua TV Rio Branco, emissora cuja história não se apagará tão cedo. Vem aí uma grande novidade.

Configuração nova

Estaria em andamento uma operação cujo desfecho seria a montagem completa da chapa que será puxada pelo governador Gladson Cameli à reeleição. Tem vice e senador novos.

Falta confirmar

Os Milani não estão atendendo telefone. Nem o Israel, secretário de Meio Ambiente, nem a mãe dele, a deputada federal Vanda. Portanto falta eles confirmarem ou classificar como boato as notícias da desistência dela na disputa para o Senado.

Lançadeira

Marfisa Galvão continua sendo secretária de Ação Social da prefeitura de Rio Branco e essa semana é prefeita em exercício. Ela admite que é muito acúmulo, mas tá gostando. Está levantando de madrugada para dar conta de tantos afazeres, inclusive como mãe em casa. Está uma lançadeira, como dizia a vovó.

Tropa do Ney

Pra onde se desloca em Rio Branco, o ex-deputado Ney Amorim, presidente do Podemos, está sempre acompanhado dos principais parceiros políticos do momento, os deputados estaduais Neném Almeida, Fagner Calegário e André da Farmácia. Onde vão chegando vão filiando gente importante. Anteontem o grupo ‘invadiu’ a casa do suplente de deputado Loy Rego e filiaram ele ao Podemos.

Cara lambida

Desconforto total vê Geraldo Alkcmin elogiando o PT, depois de chamar Lula de ladrão diversas vezes. Como a loucura pelo poder transforma rosto em cara lambida.

Por aqui também

Aqui pelo Acre também se fala em juntar inimigos históricos com o objetivo comum de derrubar o governador Gladson Cameli. E as caras não ficam nem vermelhas.