POLÍTICA
Governador Gladson e prefeito Zequinha sobrevoam Cruzeiro do Sul e entregam donativos as famílias atingidas

O inverno amazônico é um momento de muita chuva e cheia nos mananciais de todo o Acre. Cenário em que ribeirinhos ficam vulneráveis e precisam de um olhar especial do Estado.
Solidário com a situação, o governador Gladson Cameli esteve nesta sexta-feira, 4, acompanhando de perto a situação de áreas inundadas pelo Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, e levou às vítimas da alagação a certeza de que o governo está ali, pronto para trazer socorro no momento de crise.

“É o Estado cumprindo sua função, ajudando as pessoas quando mais necessitam. Mas, como eu sempre digo e peço, com a união de todos fica mais fácil melhorar a vida da população. O meu governo sempre estará ao lado povo, principalmente em dias difíceis como estes, em que as águas trazem dor e nós somos a única esperança para quem passa por aflição”, ponderou Cameli.
Após exceder a cota de transbordo de 13 metros, as águas do rio invadiram lares de mais de 28 mil cruzeirenses. De acordo com o Corpo de Bombeiros, até o momento são 1.010 famílias desalojadas, 124 desabrigadas e quatro vivendo em aluguel social. Além disso, somam-se quase 488 pessoas abrigadas em escolas estaduais e municipais. Ao todo, são 11 bairros atingidos e 14 comunidades rurais afetadas.




A urgência uniu esforços do governo estadual e da prefeitura para prestar apoio aos atingidos. Por determinação de Cameli, todas as pastas do governo estão a serviço das vítimas.
Na terça-feira, 1 de março, uma ação coesa da Secretaria de Estado de Assistência Social (SEASDHM) e do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Deracre) enviou ao município um quantitativo de 300 cestas básicas, cem colchões e 750 kits para higiene pessoal e limpeza.
“O governo se faz presente, unindo forças para ajudar neste momento tão delicado que as famílias passam”, reforçou a titular da SEASDHM, Ana Paula Lima.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) também realiza importante intervenção, com distribuição de produto para tratamento da água. A iniciativa controla a propagação de doenças entre os ribeirinhos.

Afluente do Rio Juruá, o Moa abriga muitos ribeirinhos, como José Maria dos Santos e mais oito pessoas que compõem a sua família. Sem emprego, eles agradeceram ao governador pela entrega dos mantimentos. “Esses momentos trazem a certeza da escolha correta dos nossos representantes. Temos auxílio em tudo que precisamos. Faltam palavras para agradecer”, resumiu.
Antônia Maciel Gomes é outra moradora do Rio Moa. Mãe de sete filhos, ela relata que o suporte devolve o sentimento de dignidade. “Nos sentimos acolhidos pelo governo. Por todos os transtornos que a gente passa, só uma palavra resume o que sentimos: gratidão. Obrigado, governador. Que Deus te retribua em dobro”, proferiu.
Também fizeram parte da comitiva o prefeito Zequinha Lima, políticos, autoridades locais, e membros de pastas do governo.
Decreto de emergência

Na segunda-feira, 28, o prefeito Zequinha Lima assinou o Decreto de Situação de Emergência em Cruzeiro do Sul. Na prática, o documento funciona com pedido de ajuda ao governo federal a estados e municípios afetados por desastres naturais.
Zequinha Lima conta com recursos da União para auxiliar nas medidas da Defesa Civil. “A situação preocupa, mas o trabalho unido vai ajudar a nossa gente a vencer este momento difícil”, disse.
A prefeitura também criou, no início da semana, uma sala de situação para planejar e traçar estratégias de socorro durante a enchente. O Estado abraçou a iniciativa.
É preciso ficar alerta

É preciso que os ribeirinhos fiquem atentos às adversidades que surgem com a elevação das águas. Além de desbarrancamentos, afogamentos, choques elétricos e perda de bens, as cheias trazem riscos iminentes de acidentes com animais peçonhentos, como cobras, escorpiões e aranhas. São fatores que contribuem para os transtornos e sofrimento de quem se encontra em situação de risco.
O comandante do Corpo de Bombeiros (CBMAC), coronel Carlos Batista, orienta: “Ao menor sinal de perigo, nos procure ou ligue para o 193”.
Juruá Solidário
Coordenada pela primeira-dama de Cruzeiro do Sul, Lurdinha Lima, a segunda edição da Campanha Juruá Solidário teve início na segunda-feira, 28, e segue até que se encerre o período de inundações.




Cameli oficializou, nesta sexta-feira, a entrega de mais dez toneladas de donativos à ação. As equipes buscam, ainda, arrecadar roupas, calçados e alimentos.
O Estado convida os cidadãos que puderem a fazer sua contribuição. O ponto de coleta de donativos fica no Ginásio Poliesportivo Jader Machado, no bairro da Cohab.
[Agência Ac]
ELEIÇÕES
Bebe Bolsonaro pede exoneração para ficar livre e disputar eleições

Uma das figuras mais assediadas nas eleições 2018 por ter tido a ideia de pintar camisetas do então candidato a presidente Jair Bolsonaro, o serigrafista Vilandro de Castro Soares acabou virando o “Bebe Bolsonaro”. Pela militância em favor do presidente, foi convidado a disputar a eleição para deputado estadual. Pois hoje ele pediu exoneração no governo para assumir o desafio.
“Bebe Bolsonaro” é filiado ao PP e garante que já tem muitos seguidores que o apoiarão, mas melhor ainda, segundo ele, é a admiração de figuras nacionais como o “Véi da Havan” e o dono da rede Gazin, Mario Gazin. Amazonense radicado no Acre desde 1986, ele garante algo diferente em relação a essas figuras que surgem na política: “Eu sei o que quero da vida e do projeto político”, fecha o pano.
ELEIÇÕES
Alysson Bestene pede exoneração e coloca seu nome à disposição do PP para disputar eleição

O ex-secretário de Saúde, Alysson Bestene Lins, que estava nomeado chefe de departamento, pediu exoneração, publicada na edição desta segunda-feira, 27, do Diário Oficial. Alysson pode ser pré-candidato à Câmara Federal nas Eleições de 2022 ou ocupar a vaga de vice na chapa majoritária – questão que, de acordo com ele, ainda não foi definida.
O progressista não precisava se afastar antes do cargo, como outros secretários fizeram, porque não ordenava despesas – o que é uma exigência da legislação eleitoral.
“Posso concorrer uma vaga na Câmara e, desde já, me coloco à disposição do Governador para a vaga de vice. Não está definido e a decisão final vem dele, como sempre. Estou disponível para trabalhar pelo povo com Gladson, seja na Câmara ou como vice”, disse.
[Com informações da ContilNet]
ELEIÇÕES
Gladson Cameli não pronunciou uma sílaba sobre decisão de partidos ligados a Márcio Bittar de indicar Márcia sua vice

Evandro Cordeiro
O governador Gladson Cameli foi bem claro quando perguntei neste domingo, 26, se tinha interesse em se pronunciar em relação à decisão dos partidos ligados ao senador Márcio Bittar, tomada na sexta-feira, de indicar Márcia como vice na sua chapa. Para não dizer que ele ficou apenas no não, Cameli disse que vai chegar a hora certa de falar.
O assunto viralizou nas redes sociais. A oposição esqueceu suas campanhas para focar na indicação. Ninguém sabe preocupada com o que, uma vez que Márcia não somaria em nada na chapa, segundo as principais manifestações.
A vida do governador Gladson Cameli tem sido dura nesse período que antecede a campanha, mas aos poucos ele vai vencendo as etapas. Na semana, vale lembrar, conseguiu diminuir a pressão sobre os ombros ao equacionar a questão interna de seu partido, onde, após acordo com a nacional, ele volta a comandar a sigla no Acre. Além do mais, outra questão que tem causado vertigem nessa pré-campanha, o número de candidatos a senador, foi praticamente resolvida, quando a Justiça Eleitoral entendeu que em um mesmo palanque podem estar vários candidatos. Ou seja: se todos quiserem disputar a eleição no palanque dele, ele pedirá votos para todos.
Falta uma ainda, e essa é uma outra questão forte, a situação da escolha do vice. Cameli vem anunciando desde sempre que seu vice será uma escolha pessoal e explica que isso se deve em razão dos perrengues que vem passando com o atual. Na sexta-feira, partidos controlados pelo senador Márcio Bittar resolveram que a ex-mulher do senador, Márcia Bittar, será o nome indicado pelo grupo para vice, fechando o apoio incondicional à reeleição dele. O governador ficou calado. Pelo telefone disse apenas um não, ao ser perguntado se não queria falar.
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