Rio Acre atinge 14,94 m e deixa 34 famílias desabrigadas em 3 abrigos de Rio Branco: 115 pessoas acolhidas

Até 7h deste domingo (28), o boletim mais recente da Defesa Civil Municipal de Rio Branco registra 34 famílias em abrigos por causa da cheia do Rio Acre, totalizando 115 pessoas acolhidas na capital acreana, que segue em estado de atenção máxima com o nível do rio bem acima da cota de transbordamento.
O Rio Acre voltou a subir novamente e marcou 14,94 metros nas primeiras horas da manhã, mantendo a tendência de elevação e ampliando o risco de alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Diante da intensificação das águas, a Prefeitura de Rio Branco e a Defesa Civil montaram três abrigos principais para receber as famílias afetadas: Escola Municipal Álvaro Vieira Rocha, no bairro Conquista, adaptada para acolhimento emergencial; Parque de Exposições Wildy Viana, tradicional parque abrigo para situações de cheia Possível terceiro ponto de acolhimento, com estrutura prevista em espaços públicos, caso a situação se agrave (informações em monitoramento pela Defesa Civil).
Esses abrigos receberam famílias que tiveram de deixar suas casas devido ao avanço das águas ou por risco iminente de inundação, com apoio integrado das secretarias municipais de Assistência Social, Saúde, Cuidados com a Cidade e Defesa Civil.

A situação em Rio Branco é resultado de semanas de chuva intensa na bacia do Rio Acre e seus afluentes, que continuam despejando água na capital e mantendo o nível do rio em elevação constante. Mesmo com chuva moderada na madrugada, o volume acumulado segue pressionando áreas vulneráveis.
Com a elevação persistente, outras famílias seguem em alerta para possível remoção preventiva, enquanto equipes de socorro permanecem em campo 24 h por dia, reforçando a orientação de que a população em risco procure os abrigos oficiais ou contate a Defesa Civil pelos canais de emergência caso necessário.
Rio Branco

A Prefeitura reforça que a mobilização institucional busca assegurar acolhimento digno, alimentação e assistência básica às pessoas atingidas, mantendo as unidades abertas até que a crise hídrica seja superada.