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Acidente com o avião da Rico completa, hoje, 21 anos de luto eterno

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Por Wanglézio Braga

Considerado um dos mais tristes sinistros da aviação regional, o acidente envolvendo o avião da Rico Linhas Aéreas completa 21 anos nesta quarta-feira (30). A aeronave Embraer Brasília [PT-WRQ] com 31 pessoas a bordo caiu próximo ao aeroporto Internacional de Rio Branco deixando um saldo de 23 mortos e oito sobreviventes.

O VOO RLE 4823 começou sua etapa em Cruzeiro do Sul, fez pequena escala em Tarauacá e seguiu para Rio Branco. No espaço aéreo da capital, os céus se fecharam em águas. Uma forte e copiosa chuva deixava os passageiros preocupados, mesmo assim, após um tempo de calmaria a tripulação pediu autorização para pouso sendo concedida pela Torre de Controles. Ao fazer o procedimento, o aparelho não firmou e bateu numa árvore e em seguida foi ao chão.

O clímax do impacto ocorreu numa área de fazenda localizada no ramal do Chapada, em Rio Branco, há pelo menos 4 km da pista do aeroporto. Animais que estavam no pasto morreram e os destroços do avião que acabara de cair denunciavam o segundo maior acidente aéreo do Acre.

Após o resgate das vítimas e da identificação dos corpos pelo Instituto Médico Legal, houve um velório ‘coletivo’ em Rio Branco que se estendeu até Cruzeiro do Sul. Os corpos foram preparados, embalsamados, para mais algumas horas de velório e posteriores sepultamentos. No Juruá, dois carros do corpo de bombeiros, ornamentados com a bandeira do Acre, com militares fizeram as homenagens com cortejo fúnebre pelas principais ruas do município.

FALHA HUMANA?

Um inquérito policial foi instaurado em setembro de 2002 pelo Ministério Público Federal (MPF) e encerrado em abril de 2010 para apurar a responsabilização penal dos possíveis responsáveis. De pronto, o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) tirou as hipóteses de falha mecânica, elétrica ou hidráulica como supostas causas para o sinistro. Um laudo pericial foi divulgado cerca de dois anos depois. O documento descartou também a falta de combustível, ponto bastante difundido por leigos e autoridades que buscavam compreender o motivo da queda do avião.

O fator “falha humana” poderia ter sido apontada como causa primária, no entanto, o documento técnico apresentado em 08 de julho de 2004 concentra-se em dizer que é “de caráter preventivo ou de alerta” ou seja, “não acusa com propriedade se foi ou não falha humana, muito menos de quem é a responsabilidade”.

VÍTIMAS FATAIS

Paulo Roberto Freitas Tavares (comandante), Paulo Roberto Nascimento (co-piloto), Kátia Regina Figueiredo Barbosa (comissária), Luís Marciel Costa, José Waldeir Rodrigues Gabriel, Francisco Darichen Campos, Ildefonso Cordeiro, Arlete Soares de Souza, Maria de Fátima Soares de Oliveira, Walter Teixeira da Silva, Francisco Cândido da Silva, Ailton Rodrigues de Oliveira, Carina Matos de Pinho, José Edilberto Gomes de Souza, Maria Alessandra de Andrade Costa, Geane de Souza Lima, Rosimeire dos Santos Lobo, Raimundo Araújo Souza, Maria Raimunda Iraide Alves da Silva, Maria José Pessoa Miranda, João Alves de Melo, Rosângela Pimentel Cidade Figueira e Clenilda Nogueira.

SOBREVIVENTES

Napoleão Silva, Raceni Cameli, Maria Célia Rocha, Theodorico de Melo, Maria de Fátima Almeida, João Gaspar, Maria José Albuquerque e Luiz Wanderlei.

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